A cerimônia de abertura da XXXVIII Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), com suas 28 grandes lojas do país, convocou o povo maçônico a dar um basta à corrupção. Na cerimônia de abertura da XXXVIII Assembleia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), coube ao Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (GLESP), Francisco Gomes da Silva, ocupar a tribuna no salão Rio Vermelho do centro de Convenções de Goiânia, de onde fez, em nome de todos os Grãos-Mestres das 28 Grandes Lojas do País, vibrante discurso de saudação. No plenário estavam aproximadamente de 1,2 mil pessoas e na mesa oficial, o governador de Goiás, Alcides Rodrigues; secretários de estados e outras autoridades civis, maçônicas e militares.

No pronunciamento, aparteado com palmas e no final aplaudido de pé, o Grão-Mestre da GLESP destacou o fortalecimento da CMSB nos últimos anos, como meio para influir no bem-estar da sociedade, e também provocou todos a darem um basta na corrupção.

Francisco Gomes observou que a Confederação surgiu para reunir as Grandes Lojas brasileiras a partir do momento em que se percebeu que elas “eram uma força vibrante” que poderiam “exercer influência decisiva para o bem-estar social”.

Ele comentou que a Assembleia reanimou as forças dos Maçons para reassumirem o “legítimo lugar de defensores dos sagrados direitos da sociedade em geral e do ser humano em particular”. O fato de a Assembleia ser editada em sua trigésima oitava reunião, na opinião dele, já demonstra a “pujança” na busca dos ideais das Grandes Lojas.

O Grão-Mestre destacou o papel desempenhado pelo Irmão Itamar Assis Santos na direção da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil realizada ano passado em Salvador (BA) e a importância da missão agora desempenhada pelo novo presidente, Grão-Mestre Rui Rocha, na tarefa de levar o trabalho adiante.

“Tenho a certeza de que os nossos diálogos resultarão diretrizes seguras de para os próximos passos. Cada representante sua Grande Loja, por certo, tem sugestões a nos fazer. Dispomo-nos ao estudo de todas elas e, após os debates, aprovaremos as que resultarem em consequências mais rápidas e eficientes”, disse.

Falando aos dirigentes, Francisco Gomes destacou que “a generosidade, a persistência e o entusiasmo são os requisitos dos idealizadores. A perseverança é o instrumento da vitória, enquanto a acomodação é o descanso do fracasso. É por isso que a CMSB é o que está aqui: força, pujança, elevados ideais, sedimentados pelo trabalho e pela experiência, temperados com muito amor pela causa justa”.

Aos Maçons em geral, fez uma conclamação: “Vamos sair da letargia para enfrentarmos os que praticam a imoralidade, os que não cumprem os compromissos assumidos perante a família e o povo. Combater sem trégua os mercadores de promessas; os aproveitadores da ignorância; os fariseus da moralidade, do desrespeito ao semelhante; dos que escarnecem do sofrimento alheio, dos que se locupletam indevidamente.”

O Grão-Mestre advertiu que as decisões tomadas pelos Grãos-Mestres transformam-se em atos que são publicados, para que deles todos tomem conhecimento. “No nosso meio, não existem atos secretos! Está na hora (e ela é muito propícia para este momento) de nos colocarmos decididos na luta contra todos os que zombam da decência, riem da moralidade, deliciam-se em tirar proveito do povo”, provocou.

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