Outro dia, escrevi sobre a crescente presença da internet entre nós. Cada dia que passa, mais pessoas utilizam esse valioso instrumento de comunicação que a modernidade tecnológica nos tem proporcionado. Revolucionou tudo. Sua presença está em todas atividades que se desenvolvem atualmente.

E como tem auxiliado a Imprensa! Os jornais estão colocando, em lugar de destaque, a grande chance: “mande sua informação pelo nosso
whatsapp” e dão o número. Páginas e páginas privilegiam essas fontes de informação, com fotos e breve redação ao modo do autor da foto sobre o acontecimento informado.

Na escola, o professor está instruindo sobre determinada matéria, e é possível que, ao mesmo tempo, seus alunos estejam acompanhando a exposição visualizando registros e documentário sobre o mesmo assunto, buscados via internet, noutras fontes que confirmam o exposto pelo mestre e até ampliam com o mesmo saber vindo de muitas outras fontes também ilustres e de credibilidade indiscutível.

São as riquezas daquele amanhã a que se reportava Alvin Toffler em seu Choque do Futuro. E faz tempo que ele alertava: “o futuro já está em nossa sala”.
O jornal acabou de ser produzido. Já está à disposição do leitor. Ao amanhecer, quando lhe for entregue, será um documento para o arquivo, com odor de passado. Pois à meia-noite, poderia ter sido acessado e seu conteúdo já era do conhecimento do internauta.

Agora temos que pensar nesses favores todos, mas também nos contra-favores. Ultimamente, os editores de revistas e jornais têm-se revelado preocupados com o que se passou a chamar de “fake news”. O tempo da inverdade. O império dos mentirosos.

Muita vez não é a índole má do cidadão que se exacerba. É o desejo de dar a notícia sobre o que está acontecendo, o que é bom, mas lhe falta a competência técnica para isto. Culmina gerando um desastre, chegando-se ao leitor com o relato distorcido de um fato com nada a ver com que foi dito.

Contudo outras vezes é maldade mesmo. Implantam-se nas redes sociais notícias mentirosas e caluniosas que maculam vidas e conceitos, cuja recuperação levará anos e anos para sua reconstituição.

Sobre esse aspecto negativo até já se pensa numa legislação própria para o seu combate, o que é iminente, sobretudo tendo-se em vista que no próximo ano é tempo de eleição, quando isso é prato cheio na alimentação da “fake news”, podendo favorecer os corruptos e tolher a oportunidade dos honestos e competentes.

Leave a Reply

Your email address will not be published.