O amor deveria ser praticado em todos os momentos de nossa vida, mas como vemos e sabemos, no corre-corre do dia-a-dia, onde o ódio se manifesta em todos os lugares, em muitas ocasiões suplanta o amor.

Convivemos coma violência, corrupção e outros medos que geram insegurança, morte e medos.

No meio de tantas dores e lágrimas, hoje, aqui, na Jornada Maçônica de São Paulo, ou nas reuniões em lojas, quando nos é solicitado, deixar fora do Templo, todas as preocupações, podemos denominar esses momentos como: “Uma pausa para o amor”. Então, queridos irmãos, não podemos desperdiçar esses momentos, alimentando mágoas, irritação, intolerância, vaidades, fofocas, e até em algumas Lojas, o ódio, disputas, onde não se faz uma preparação para adentrar ao Templo, e o Salmo 133, não é sentido ou praticado.

Em conseqüência, ocorrem o desânimo, e por conseguinte, o quite-placet, as cisões traumáticas, esquecendo-se do juramento prestado. Onde fica o amor e o respeito, por aqueles que acreditaram e “deram-lhe à luz”? Não podemos esquecer daqueles IIr.’. que, no passado foram perseguidos e mortos pela inquisição, pela intolerância política e religiosa.

A maçonaria passou por tudo isso e mais duas grandes guerras além de perseguições dos regimes ditatoriais, e apesar de todo o medo esses nossos IIR.:, mantiveram a nossa ordem atuante. Por amor e respeito a esses IIR.: devemos nos manter em P.´. e a O.´., cultivando o Amor e deixando para nossos netos a sublime Instituição e seus ensinamentos, que nos prepara para a vida Eterna.

Vida Eterna? Sim, nós somos imortais, a Ordem e todas as religiões pregam a prevalência do Espírito sobre a matéria.

Queridos IIr.’., com a iniciação recebemos simbolicamente uma chave, que abre portas; cabe ao iniciado guardá-la ou usá-la para abri-las, conseguindo ver e saber o que é realmente maçonaria.

Hoje, vocês usam essa chave e abrem as portas da XIII Jornada Maçônica de São Paulo. Assim, concito os IIR.’. a amar. Amem muito e sempre. Todos temos a centelha do amor no coração, é só praticar. Entre todas as virtudes, o amor é a maior. Quem ama perdoa, faz caridade e fora da caridade não há salvação. Já dizia o apóstolo Paulo: “A fé sem obras é morta”.

Nós praticamos a caridade, sem esperar nada em troca, apenas pela satisfação do dever cumprido “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Lei de ação e reação, causa e efeito, quem planta ventos colhe tempestades; e assim por diante. Tudo isso é possível com amor. Aquele que odeia toma veneno e espera que o outro morra.

Oxalá, todos nós possamos um dia dizer como o Apostolo Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira e guardei a fé”.

Que o Grande Arquiteto do Universo a todos ilumine e guarde.

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