Marechal MANUEL DEODORO DA FONSECA – Presidente do Brasil, de 15 de novembro de 1889 a 25 de fevereiro de 1891

Marechal Deodoro da Fonseca nasceu na cidade de Alagoas, hoje município de Marechal Deodoro, em Alagoas, no dia 5 de agosto de 1827 e estudou em escola militar desde os 16 anos de idade. Em 1848, as 21 anos, integrou as tropas que se dirigiram a Pernambuco para combater a REVOLUÇÃO PRAIEIRA e participou ativamente de outros conflitos durante o IMPÉRIO, como a BRIGADA EXPEDICIONÁRIA ao rio da Prata, o cerco a Montevidéu e da Guerra do Paraguai.

Ingressou oficialmente na política em 1885, quando exerceu o cargo de presidente (equivalente ao cargo de governador) da província do Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência do Clube Militar de 1887 a 1889 e chefiou o setor antiescravista do Exército. Com o título de marechal, Deodoro da Fonseca proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889 e assumiu a chefia do governo provisório.

A primeira constituição republicana estabelecia que as eleições no Brasil fossem diretas e que o presidente e seu vice seriam eleitos pelo voto popular. Entretanto, determinava também que, em caráter excepcional, o primeiro presidente e o primeiro vice seriam eleitos indiretamente, isto é, pelo CONGRESSO Nacional. Foi o que aconteceu. No dia seguinte à promulgação da Constituição, o Congresso elegeu de forma indireta os Marechais Deodoro da Fonseca para presidente e Floriano Peixoto para vice-presidente, em 25 de fevereiro de 1891.

O Governo do Marechal deveria terminar em 1894, mas o período registrou sérios problemas políticos e econômicos. A política econômica, que tinha como ministro da Fazenda Rui Barbosa, foi marcada pelo “encilhamento”, que se caracterizou pelo incentivo à emissão de moeda por alguns bancos e pela criação de sociedades anônimas. Como resultado, houve forte especulação financeira e falência de bancos e empresas.

A formação de um novo ministério liderado pelo barão de Lucena, político vinculado à ordem monárquica, a tentativa de centralização do poder e às resistências encontradas no meio militar conduziram o país a uma crise política, que teve seu ápice na dissolução do CONGRESSO NACIONAL. Ao mesmo tempo crescia no meio militar a influência de Floriano Peixoto, que também fazia oposição a Deodoro juntamente com as forças legalistas que levaram à renúncia de Deodoro da Fonseca em 23 de novembro de 1891.

Com a sua renúncia, assumiu o cargo de presidente o Marechal Floriano Peixoto. Era conhecido como “Marechal de Ferro”. Suspendeu o “estado de sítio” e revogou a dissolução do Congresso.

O QUE FÊZ – Deveria assumir apenas para convocar eleições. Em vez disso, procurou intervir nos Estados e manipulou o Congresso, ficando até o fim do mandato do antecessor, DEODORO, / 23/11/1891 A 15/11/1894.

Logo após o término do mandato de Floriano Peixoto, presidiu a REPÚBLICA, o primeiro civil, cujo nome era PRUDENTE JOSÉ DE MORAES BARROS. Presidiu apenas por dois anos, pois andou se desentendendo com seu vice, MANUEL VITORINO. Entrou de licença por doença. Neste período, na certeza de que ficaria no poder, MANUEL VITORINO, mudou até a sede da presidência. Porém, o titular voltou e foi vítima de um atentado, no qual Vitorino foi apontado com mandante. Prudente de Morais governou de 15/11/1894 a 15/11/1898.

Meus IIr., encerro essa narrativa histórica, informando aos senhores que, o nosso confrade DEODORO DA FONSECA, quando presidente da República, formou um ministério só com maçons. Dos 12 chefes de Estado, até 1930, oito eram maçons; dos 17 governadores de São Paulo durante a República Velha – 1891 a 1934 – 13 pertenciam a nossa Sublime Ordem.

Sendo assim, desde os primórdios dos tempos, a nossa Ordem continua como era em suas origens, com homens livres e ansiosos de LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, uma organização eterna e inovadora. Muito obrigado pela atenção dos senhores e feliz aniversário para a ARLS. 15 de Novembro 68, da Mui Respeitável Grande Loja do Estado do Ceará.

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