POESIA


Quando fico de pé entre colunas
Me percorre no peito uma emoção
Pois me vejo cercado de IIr∴
Peço ao grande arquiteto que nos una
Eu saúdo o venerável na tribuna
Pois já tive encerrado lá na gruta
Nessa ordem de homens e de luta
Então digo o que vim  aqui fazer
Todas minhas paixões submeter
E aprender desbastar a Pedra Bruta

E aí se começa a labuta
E do grau já se ouve a bateria
Os trabalhos começam meio dia
E até meia noite ainda se escuta
Sabedoria, beleza força bruta…
São coisas que os maçons
não se esquecem
Pois na fraternidade
é que se aquecem
E se um irmão me pergunta,
sois maçom?
Eu respondo bem alto e em bom tom
MM∴II∴C∴T∴M∴RR∴

Com dois passos pra frente, eles crescem,
E arrancando do peito o coração
Companheiros na luta e na ação
Na igualdade eles se parecem
Tendo na liberdade o que merecem
E na fraternidade uma constante
Não descuidando disso um só instante
Tornar-se-á um grande companheiro
Integrado na ordem por inteiro
Quando E∴V∴A∴E∴F∴
Dando mais passos pra diante
E cruzando por três vezes o ataúde
Já com templos levantados à virtude
Na plenitude fico radiante
E na frente do livro nesse instante
Renovando o meu modo de vida
Não deixando que o mau aqui incida
Olhando para os símbolos que são nossos
A carne se desprendendo dos ossos
Porque A∴A∴M∴C∴

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