Maçonaria autêntica: você pode e merece!

Quando começo a traçar as primeiras palavras deste artigo, faço-o com a consciência de que não posso e não devo ficar inerte.

A minha experiência maçônica me faz concluir que a potência maçônica mais antiga do Brasil está passando por problemas e dificuldades, precisando o mais rápido possível restabelecer o seu prumo.

O maçom pode contribuir para a sua instituição exercendo cargos em Loja e nos poderes maçônicos, sendo obreiro útil, dedicado e cumpridor de todas as suas obrigações. Deverá também ser um estudioso para se aprofundar na essência do simbolismo maçônico e, na medida do possível, contribuir para expandir a Luz para toda a humanidade. Haja vista, que anossa instituição se mantém há séculos pela preservação de suas tradições, de sua história de lutas e conquistas, pelo fiel acatamento de suas normas, leis e pelo interminável acervo de sabedoria codificado nos seus rituais.

Na medida do possível, quando convidado, tenho estudado junto com outros Irmãos em palestras e instrução do grau 3 em diversas Lojas do Estado do Rio de Janeiro e até de outros estados da federação. Nessas ocasiões, quando os Irmãos de Lojas co-Irmãs, gentilmente, nos dão essas oportunidades, procuramos interagir e discutir sobre a necessidade de identificarmos o quanto determinadas condutas estão diametralmente opostas aos nossos princípios, postulados e valores morais maçônicos.

Há muitos anos, principalmente nos gratificantes seminários e encontros que realizávamos no GOERJ, já concitava os Irmãos para que colocassem sempre os interesses institucionais acima dos interesses pessoais. Lá se vão quase doze anos e, para nossa angústia e tristeza, salvo melhor juízo, o comportamento e a conduta antimaçônic os de elementos infiltrados em nossa ordem está em franco crescimento.
Se tivesse que arriscar um palpite, diria que a pergunta que não quer calar no coração dos Maçons honrados e que, naturalmente, devem estar entristecidos, indignados e estarrecidos com o cenário atual seria: O QUE E COMO FAZER?

Desculpem-me a pretensão, mas posso afirmar que há muitos anos já encontrei o caminho que contém essas respostas! Elas estão contidas no estrito cumprimento da legislação, dos princípios e da ética maçônicos e, na vivência de toda a essência do simbolismo dos rituais.

Só podem ter eficácia quando transbordadas das Lojas Simbólicas, pois são a razão de ser das suas potências, suas mantenedoras, suas formadoras de opinião, seus alicerces e as únicas organizações maçônicas que têm a exclusividade para recrutar, selecionar, recrutar, admitir profanos e formá-los Mestres Maçons.

Diante de todo o exposto, apresento um repertório de condutas maçônicas que, certamente, contribuem positivamente e protegem a nossa ordem das ações e das influências dos infiltrados:

  1. sirva à instituição e não às pessoas;
  2. quando for divergir, que seja de ideias, propostas e condutas, mas com imparcialidade e honestidade, deixando de lado simpatias ou antipatias pessoais;
  3. chame sempre para você a responsabilidade de proteger e defender a instituição, não esquecendo que os nossos maiores inimigos, infelizmente, vestem avental;
  4. não se venda por medalhas, títulos, cargos, alfaias e elogios;
  5. quando for indicar um candidato, não seja um corretor de avental;
  6. seja parceiro fiel e leal da verdade e da justiça, assumindo a inteira responsabilidade do que falar, escrever ou fazer;
  7. nunca se esqueça de que os exemplos falam mais do que palavras e que os Aprendizes, Companheiros e Mestres mais novos precisam de referências;
  8. não seja maçom oportunista ou inconsequente, pois baixaria, truculência e contestação infundada e mentirosa não são compatíveis com as nossas virtudes e princípios, maculando os Templos Maçônicos;
  9. não olhe para um Irmão como se fosse seu superior hierárquico, porém respeite as autoridades maçônicas legalmente constituídas, bem como, se for necessário, exija delas, usando os caminhos e meios legais maçônicos, que desempenhem os seus cargos com dignidade, probidade,
    humildade e competência, pois não estarão fazendo mais do que sua obrigação; e
  10. seja um obreiro útil, humilde, dedicado, competente, de atitude e instruído nos augustos mistérios da Arte Real, pois, caso contrário, poderá ser manipulado e inconscientemente prestar serviços para aqueles pseudo maçons que representam a antimaçonaria.

Conclusão

Por entender que a conclusão tem caráter pessoal, convido os Irmãos leitores para que sejam coautores deste artigo, pois, na Maçonaria, entre outras coisas, vim submeter à minha vontade.

“É Polindo a nossa imensa P.B. que viveremos em Paz e venceremos as nossas lutas.”

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