Em certa cidade de um país existia uma família muito grande: o pai, a mãe e os inúmeros filhos. O pai, carinhosamente, trata a esposa com Senhora “Terra” e ambos criaram os filhos com muito amor, sabedoria e cultura. Logo, eles se formaram e já estavam preparados o “Grande e bom combate com a vida”.

O pai reuniu a todos para os últimos conselhos. A mãe, Terra, orientou-os que tomassem muito cuidado, pois encontrariam obstáculos e dificuldades no caminho. Os piores seriam: o orgulho, a vaidade e a inveja. Porém, com humildade e vigilância sairiam vencedores, pois foram bem orientados desde muito novos, quando eram pequenos e aprendizes. E eles partiram para suas conquistas.

Passado algum tempo, alguns deles escreveram ao velho pai relatando suas dificuldades. O mesmo ordenou que retornassem o mais breve possível para encontrarem solução para a situação. Ao mesmo tempo, a mãe Terra entrou em contato com os demais convidando-os para uma grande confraternização em família.

Todos se reuniram em uma grande sala, onde existia uma longa mesa. O pai acomodou-se na cabeceira e relatou aos filhos que algum de seus irmãos estava passando por momentos difíceis, financeiramente, e sugeriu que a reunião fosse aberta para encontrarem uma solução para o fato (pois todos eram seus filhos e também irmãos uns dos outros). O mais velho deles, ao saber do ocorrido, se prontificou em oferecer uma oportunidade na sua indústria, O segundo transcreveu, de imediato, um bilhete apresentando o irmão a determinada empresa, onde o diretor era como se fosse da família e, com certeza, haveria de empregá-lo. O terceiro propôs que o irmão aceitasse sociedade em seus negócios, pois estava precisando de alguém de confiança. E, assim, a reunião foi transcorrendo em perfeita harmonia, onde todos procuravam uma saída para aquela situação. O velho a tudo observava em silêncio e logo pediu a palavra.

— Meus filhos, muito me alegro e fico feliz com esta grande harmonia, é sinal que vocês conseguiram entender a lei do amor e tolerância que eu vos ensinei. Mas muito mais me entristece é saber que alguns dos meus filhos, vossos irmãos, continuam cegos pela vaidade, rancor e orgulho. Para eles vou orar muito e perdoá-los. Talvez um dia compreenderão as leis imutáveis do universo: que é dando que recebemos, perdoando que somos perdoados.

E naquela noite, houve uma grande festa com fartura, abundância e alegria. O pai, a mãe e os inúmeros filhos. E para finalizar, o pai fez uma oração que dizia:
— Ó quão bom e quão suave! Que os irmãos vivam em união!
Obs: Era uma grande Família Maçônica.

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