As dores da vida são mais doídas e amargas

Pois deixam marcas indeléveis ou profundas

No seio da alma da gente…

Não chores… não há motivo para tal…

O desenrolar do destino tem rumo certo

E o caminhar é apenas o complemento

E a “pedra que havia no meio do caminho”,

Ninguém veio para removê-la,

Os espinhos também que lá estavam, lá estão e lá estarão – sempre…

E a cada um de nós, cabe desviarmos
no momento certo…

Por isso, deixe o choro para mais tarde,
amanhã talvez…

Quem sabe, a vida, senhora do destino,

Pode lhe poupar…

Então não desperdice as lágrimas não sofridas,
não nascidas no coração, porque elas não são filhas do sofrimento, não são filhas da emoção – portanto, não traduzem nenhum sentimento.

O pranto verdadeiro grita mais alto…

O pranto verdadeiro, vem da alma…

Ele muitas vezes é filho da angústia,da dor doída e sentida!

Outras ocasiões ele é filho da fome, da sede, das noites indormidas, das perdas irreparáveis e do grito sem soluço, que engasga e que mata
a ilusão do sonho não sonhado…

Portanto, não chores por qualquer coisa…

Existem tantas coisas que machucam
e que suportamos… embora

Com gemidos de dor!…

Venha cá receba o abraço amigo,

A palavra de consolo e de conforto,
o ósculo da fraternidade,

Pois somos os operários da paz,

Os soldados do amor, amados com flechas certeiras e abstratas do cupido brincalhão – que não
machucam não, mas que marcam o coração!…

About The Author

M∴M∴ ARLS Ordo Ab Chao - n° 84 Oriente de Cuiabá - GLEMT

Leave a Reply

Your email address will not be published.