Esta pergunta foi formulada pelo Ir∴ Zaly Barros de Araujo, por não ter encontrado nenhuma explicação nas obras por ele consultadas, e, que não foram poucas.

Realmente, nenhum dos nossos “literatas mmaç∴” pôde explicar ou quis perder o seu tempo precioso nisto, por não poder copiar texto já publicado, de modo que o “abacaxi” acabou parando na minha mão.

Baseia-se este emblema geométrico na 47ª Proposição de EUCLYD, de Alexandria (grande matemático da antiguidade), publicado num dos seus 13 livros (capítulos) – ELEMENTOS DE GEOMETRIA -, escritos por volta do ano de 300 A.C.

Tinha ele reunido todos os conhecimentos matemáticos e geométricos de sua época, que reuniu em quase 500 teoremas, e entre eles o de PYTAGORAS, relativo aos triângulos de ângulo reto (90º), que ainda hoje é ensinado nos colégios.

“… A SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS É IGUAL AO QUADRADO DA HIPOTENUSA” cuja demonstração MAIS FÁCIL é feita com a fórmula: (4 x 4) = 16 + ( 3 x 3) = 9 e sendo a soma de 16 + 9 = 25.

Eu mesmo já publiquei um extenso artigo sobre matéria correlata – PYTHAGORAS E A CORDA DE 12 NÓS (no boletim O APRENDIZ No 166, de Abril de 1979, transcrito no Boletim “A LÂMPADA”
N° 182/183 de Junho de 1979 do Instituto
Neo-Pitagórico, de Curitiba), e no desenho que aí apresentei, se descobrirá o “Emblema de PAST-MASTER”:
A2 + 82 = C2, embora a ele não faz referência específica. Se o teorema foi desenvolvido por Pythagoras, não se sabe ao certo, mas fato é que ele nos veio
daquele tempo.

Na maçonaria este emblema aparece pela primeira vez nos Frontispícios da CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON, nas edições de 1723 e 1738, e que o autor chama de “proposição curiosa”.

Agora, estabelecer a época quando foi adotado como Distintivo de PAST-MASTER, é totalmente impossível, embora o emblema já apareça gravado em joias maçônicas desde meados do século XVIII. Certo é, entretanto, que o teorema tenha sido reproduzido como “pendente” nas JOIAS DE PAST-MASTER, fabricadas industrialmente desde o fim do século passado, tal como está ilustrado acima.

Para complementação, reproduzo ainda, em tamanho reduzido, o desenho por mim publicado em 1979, em que o teorema aparece em posição oblíqua, mas claramente visível.

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