Boa parte deste texto foi retirado de uma obra que a Madras publicou e foi editada por mim: A História da Rosa-Cruz, Os Invisíveis de Tobias Churton, o mesmo autor do Beijo da Morte – A Verdadeira História do Evangelho de Judas, Madras Editora, muito bom…Não se esqueça que os críticos esperam, ou desejam, que esse assunto morra, mas nós não.

Um sobrevivente do peculiar interesse do período na mitologia rosa-cruz está familiarizado com a Maçonaria no mundo inteiro. É o famoso Rose-Croix – ou 18º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Supostamente, o conteúdo do ritual tem muito poucos elementos “rosa-cruzes” óbvios – nenhuma referência a Christian Rosenkreuz ou à Casa do Espírito Santo, ou até à fraternidade R.C. Comentaristas maçônicos acadêmicos acostumaram-se a concluir que as palavras Rose (“Rosa”) e Croix (“Cruz”) são puramente acidentais e não há como inferir nenhuma influência rosa-cruz. Essa crítica não faz sentido dentro do contexto real da Maçonaria da metade do século XVIII, em que os mitos logo perderam sua especificidade, sendo reduzidos a lições morais e éticas.

As lições morais da Rose-Croix permanecem as virtudes cristãs da Fé, Esperança e Amor – aprendidas por meio de uma jornada simbólica empreendida pelo “cavaleiro maçom” em potencial a um local no Oriente, onde um mistério alquímico da primeira ordem é representado – a saber, a crucificação de Cristo em Jerusalém: “A Pedra Cúbica que emana sangue e água”, como o ritual vividamente declara.

É bem possível que o escritor do ritual estivesse ciente do simples misticismo cristão dos textos pós-Fama de Andreae, embora o sabor do ritual sugira com mais força sensibilidades mais católicas que espirituais protestantes. O ritual não está preocupado com a mitologia de Christian Rosenkreuz, apenas com o potencial iconográfico da rosa e da cruz. Essa imagem é combinada com a do pelicano alimentando suas crias com o próprio sangue, um claro símbolo de Cristo e Seu amor salvador.

O ritual foi provavelmente criado como uma maneira poderosamente conveniente de afirmar a identidade cristã dentro da Maçonaria (que estava sob ameaça), embora retenha uma atmosfera de sugestivo mistério maçônico. Que melhor fonte para o tema cristão em um cenário esotérico simpatizante à “casa oculta” ou Loja ideal da Maçonaria do que um Rosacrucianismo de fervor cristão, celestial e fragrantemente místico em espírito. No clímax do rito, por exemplo, o futuro “aprimorado” cavaleiro maçom encontra uma escada (associada com Jacó e Beth-el, o lugar de Deus) que conduz a um altar adornado com rosas.

As palavras Rose-Croix sugerem um Cristianismo místico e mágico do século XVIII e continuam a fazê-lo: algo indefinível e além da razão. A Maçonaria prefere inferência e alusão a qualquer implicação de especificidade confessional e dogma metafísico: universalismo, simbolismo é tudo. Afinal, a Maçonaria seria definida como “um sistema peculiar de moralidade dissimulado em alegoria e ilustrado por símbolos”. Em muitos aspectos, essa última declaração de William Preston (Illustrations of Masonry ,1772) [“Ilustrações da Maçonaria”]; também pode ser aplicada a aspectos de Neorrosacrucianismo.

A composição original do grau do “Soberano Príncipe Rose-Croix [“Rosa-Cruz”], Cavaleiro do Pelicano e da Águia”, há muito foi atribuída a Jean-Baptiste Willermoz (1730-1824). De acordo com A.C.F. Jackson (Rose Croix, A History of the Ancient & Accepted Rite for England and Wales. Lewis Masonic, 1980) [“Rosa-Cruz, Uma História do Rito Antigo e Aceito na Inglaterra e no País de Gales”], o título apareceu pela primeira vez em 1761, como uma deferência aos detentores do grau do Cavaleiro da Águia.

Em 1766, um francês de origem crioula chamado Estienne Morin (falecido em 1771) completou uma série de Constituições, consideradas atualmente pelo Rito Antigo e Aceito da Maçonaria como importantes documentos de fundação. Essas Constituições datavam de 1762, um ano depois que Morin recebeu uma patente da Grande Loja da França, nomeando-o como “Inspetor-Geral”. Morin considerou a indicação como uma missão para difundir a Maçonaria através do Atlântico de uma forma que servia a seus interesses. De fato, ele se tornaria “Inspetor-Geral” de sua própria constituição maçônica. Morin chegou às Índias Ocidentais em 1763, mas não se sabe se ele completara um Ritual Rose-Croix naquela época. O que ele provavelmente tinha era uma lista de cerca de 25 graus obtidos de Jean-Baptiste Willermoz, o arquivista chefe da Maçonaria, em Lyon.

Como veremos, no tempo devido, Willermoz passou bastante tempo em Lyon examinando, meticulosamente, os rituais de toda a Europa, buscando pela doutrina essencial que unificaria o todo. Em 1761, Willermoz e seu grupo formaram um novo rito de 25 graus. A maioria deles era apenas de nomes e ainda precisavam ser elaborados.
Nesse meio-tempo, Willermoz também se correspondia com um certo Meunier de Précourt, mestre de uma Loja em Metz, que sabia um pouco sobre um grau Rose-Croix que estava sendo trabalhado em algum lugar da Alemanha. Em 1762, De Précourt aguçou mais o apetite de Willermoz com promessas de “mil segredos maravilhosos” disponíveis na Alemanha, inclusive uma Ordem do Templo.

Willermoz completou o Ritual Rosa-Cruz em 1765. Se provinha ou não da Alemanha, não se sabe. Estranhamente, em 1765, surgiu um livro, Les Plus Secrets Mystères [“Os Mistérios Mais Secretos”] com cerimônias que incluíam o grau dos “Cavaleiros da Espada e da Rose-Croix”. O grau não tinha semelhança com o de Willermoz. Talvez houvesse um pouco de concorrência com a proto-Gold-und Rosenkreuzers, oferecendo mais do que devoto simbolismo maçônico.

O Rose-Croix era popular e, por volta de 1768, existiu uma instituição em Paris que se denominava o “Primeiro Capítulo Soberano Rosa-Cruz”, cujos estatutos e regulamentos foram emitidos em 1769. Essa iniciativa expandiu-se à Grã-Bretanha, onde foi acolhida pelos poucos que tiveram acesso a seu trabalho como o grau ne plus ultra – a mais alta forma de Maçonaria, pois “não há nada mais além”. A partir de 1775, o grau Rose-Croix era trabalhado nos “Acampamentos” dos Cavaleiros Templários Maçônicos britânicos.

Dois anos antes de a instituição parisiense ser estabelecida, o vice de Morin, Francken, fundou a Loja de Perfeição e Conselho dos Príncipes de Jerusalém em Albany, Nova York. Uma “Loja de Perfeição” foi aberta em Charleston em 1783, a origem do atual “Supremo Conselho, Jurisdição Maçônica do Sul” (Estados Unidos).

Muito importante para a Maçonaria, o grau Rose-Croix transforma a lenda do assassinato de Hiram Abiff por pedreiros invejosos, ao insistir que o evento crítico da Maçonaria ocorreu quando o “Mestre morto” (não Hiram Abiff mas Cristo, “a pedra fundamental que os edificadores rejeitaram”) convidou o pedreiro para “morrer n’Ele” e renascer no Espírito. Por essa razão, o Cavaleiro Maçom da Rose-Croix é “aprimorado” no clímax do grau. A substância dessa mensagem é bastante clara na Fama Fraternitatis, na qual os Irmãos descobrem as seguintes palavras na cripta oculta de Christian Rosenkreuz: “Nascemos de Deus, morremos em Jesus e viveremos de novo pelo Espírito Santo.” Esta é, no Rito Antigo e Aceito, “a perfeição da Maçonaria”.

Os maçons, em geral, têm relutado em acomodar as plenas implicações dessa compreensão. Freemasonry – The Reality, Tobias Churton, Lewis Masonic, 2007).

Martines de Pasqually (1709? ou 1726/1727-1774).

A maior influência na vida do ritualista maçônico Willermoz, sem dúvida, foi a mente extraordinária de “Don Martines Pasqually”, como ele próprio assinava (seu verdadeiro nome era e continua a ser uma questão duvidosa). Contudo, o sistema de crença de Pasqually, embora possa ser classificado como “paramaçônico”, não pode ser chamado “rosa-cruz”. Entretanto, seu pensamento era, em certos aspectos, inconcebível sem que a mitologia e a tradição rosa-cruz existissem antes e na sua época, enquanto que ele próprio continuaria a influenciar o que, posteriormente, passou sob o nome e descrição de “rosa-cruz”. Por essa razão, Pasqually não pode ser ignorado.

Sua fama reside principalmente por ter fundado uma Ordem dos Élus Coëns [“Sacerdotes Eleitos”], em 1765, >>> ano em que Willermoz completou seu ritual Rose-Croix, cuja confluência de datas atesta a notável quantidade de atividade concertante paramaçônica existente nesse período.

Os Eleitos Coëns não foram a primeira incursão criativa de Pasqually no ritual teosófico. Em 1754, ele fundou um Chapitre des Juges Écossais (“Capítulo de Juízes Escoceses”) em Montpellier, a cidade que Haslmayr tentou alcançar antes de ser condenado às galés em 1612, quando estava em busca de um irmão rosa-cruz. A palavra “Escocês” refere-se à crença nos círculos maçônicos franceses de que a autêntica Maçonaria vinha da Escócia, pois as Lojas estabeleceram-se na França sob a égide de jacobitas exilados (partidários da dinastia Stuart na Grã-Bretanha).

Entre 1762 e 1772, Pasqually estava baseado em Bourdeaux, onde Morin também viveu até sua partida para as Índias Ocidentais em 1763. Em 1765, Pasqually formou um “Templo Coën”, chamado Les Élus Écossais [“Os Eleitos Escoceses”], que, no ano seguinte, tornou-se a Ordre des Chevaliers Maçons Élus Coëns de l’Univers, a Ordem dos Cavaleiros Maçons Eleitos Sacerdotes do Universo. Pasqually estava “pensando grande”. A garantia para essa grandiosa criação era uma tradução feita por Pasqually de uma “constituição e patente”, que, segundo ele, fora concedida a seu pai, em 20 de maio de 1738, por “Charles Stuard [sic], Rei da Escócia, Irlanda e Inglaterra, Grão-Mestre de todas as Lojas sobre a superfície da Terra”. Esse documento pode ou não ter sido apócrifo. O uso do nome Charles Stuart era, certamente, uma referência a Bonnie Prince Charlie, que, posteriormente, apareceria na história contada pelo barão alemão Von Hund, que vocês conhecerão logo abaixo, sobre como ele obteve um rito templário da mesma origem real. É fato bastante comprovado que os jacobitas exilados usaram a Maçonaria como um sistema de apoio, mas não se sabe se o pretendente ao trono britânico estava envolvido.

A data de 1738 é interessante, pois foi neste ano que a Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos de Londres produziu seu novo livro de Constituições. É possível que houvesse aqui uma tentativa de os maçons “escoceses” (ou melhor franceses) de “ordens superiores” superarem o ás de Londres com um apelo à autoridade ausente e superior. A cavalaria maçônica era melhor quando concedida por um rei, naturalmente. Seria preciso apenas combinar a Escócia com as lendas recém-cunhadas dos “templários exilados” para lançar uma nova estrutura mitológica. Essa estrutura estava, inevitavelmente, amarrada à mística da Rose-Croix e persiste até os dias de hoje.

Pasqually aparentemente servira em um regimento escocês na Espanha (tinha descendência hispano-judaica) e foi entre os militares que ganhou seus primeiros recrutas, que, por acaso, eram católicos romanos (outro soco no olho da Maçonaria “Regular”). Foi através da Loja militar Josué que Louis-Claude de Saint-Martin conheceu o notável Pasqually (Saint-Martin fora designado à Foix Infanterie).

Entre 1766 e 1767, muitos foram admitidos na ordem de Pasqually, incluindo Willermoz. É estranho que os três mais fecundos colaboradores da Maçonaria Teosófica radical com nuances rosa-cruz todos se conheceram: Pasqually, Willermoz e Saint-Martin. Sua influência agregadora tem sido imensa, em certos círculos continentais.

Pasqually usou a Maçonaria como estrutura, mas principalmente por uma questão de conveniência histórica. Embora fosse em parte um judeu convertido, Pasqually era genuinamente cristão, mas, até onde se saiba, pertencia a um ramo do Cristianismo que se pensava estar extinto: o Cristianismo Judaico. O conhecimento dessa tradição especial chegou a Pasqually, disse ele, por sucessão. Ele obteve esse conhecimento do pai.

Pasqually promoveu seu próprio sistema teosófico, que gozou de imensa influência. Willermoz, por exemplo, chegou a considerá-lo a essência da Maçonaria e Saint-Martin – que tinha muitas ideias próprias – submeteu-se à fonte peculiar de inspiração espiritual de Pasqually. A ideia de uma transmissão secreta de conhecimento elevado harmonizava-se com a mitologia do Rosacrucianismo, como também seu foco em Cristo.

No final do século, a crença seria de que, seja o que inspirara o sábio Christian Rosenkreuz, também inspirara a teosofia de Pasqually e Saint-Martin; as obras de cada um deles – junto com as de Jacob Böehme – podiam ser lidas in tandem, e como reforços mútuos a uma poderosa força da Maçonaria teosófica e oculta. Cada vez mais curioso, talvez fosse o comentário de Andreae.

Pasqually afirmou que seu ensinamento vinha diretamente da Sabedoria Celestial e, com tal autoridade, escreveu Treatise on Reintegration [“Tratado da Reintegração”]. Pasqually declarou que, embora o homem tenha sido criado à semelhança de Deus, ele agora estava em um estado de “ruptura” com Deus, um estado de “privação”, de separação de Deus. Pasqually afirmava que, no entanto, isso não era o fim da questão. O Homem ainda podia, quando reconciliado, retornar a seu estado original. Esse retorno envolvia uma gnose judaico-cristã, sobre a qual disse: “Devo relembrar aos homens, companheiros, de seu primeiro estado maçônico, que é dizer espiritualmente homem ou alma, de forma a fazê-los ver verdadeiramente que são na verdade homem-deus, sendo criados à imagem e semelhança desse Todo-Poderoso Ser” (carta a Willermoz, 13 de agosto de 1768).

Alguns leitores podem considerar essa promessa um tanto pobre de veemência. Como se conseguia ficar tão inspirado com a ideia de serem reconciliadas com Deus? Não é isso o que os evangélicos pregam?

Bem, não exatamente. O homem do século XVIII vivia em um universo mental muito diferente do nosso. Podemos imaginar, por exemplo, que republicanos e democratas americanos hoje se sentissem um tanto estranhos, talvez até um pouco desconfortáveis, se tivessem de passar algumas horas ouvindo os discursos de Benjamin Franklin. Ele poderia parecer muito diferente ao vivo do que haviam imaginado. Suas suposições, linguagem e clímax da conversa seriam muito estranhos ao ouvido moderno.

Em suma, a opinião amplamente arraigada do homem do século XVIII era, em geral, de que o Homem era um ser caído. O relacionamento principal com seu criador era tenso e difícil; o que o tornava fundamentalmente inseguro se as asas da salvação parecessem débeis. Os protestantes eram encorajados a ter um relacionamento pessoal com seu salvador, mas o pensamento da época poderia tornar isso difícil. Aos católicos, ensinava-se que era bem mais fácil desagradar a seu criador do que ganhar ou estar receptivo às graças que poderiam salvar-lhes a alma. De qualquer forma, o homem estava muito longe do que Deus queria que ele fosse. Havia um abismo entre o que o homem era e como deveria ser. Pecado e inferno eram próximos e a ignorância não era desculpa.

Hoje em dia, a maioria das pessoas herdou um conceito “naturalista” do ser humano. Elas são capazes de se ver até bastante superiores, em alguns aspectos, com o resto do mundo natural, mas ainda parte fundamental dele. Outros acreditam que não vivemos à altura de nosso lugar na ordem natural e somos, desse modo, como um déficit ecológico global. Esses são extremos e a maioria das pessoas encontra-se no meio-termo. Pensamos ser mais ou menos o que estamos destinados a ser; podíamos ser melhores e provavelmente deveríamos. Mas somos seres humanos no sentido orgânico pleno do termo; nosso corpo e alma (se acreditarmos neles) estão bem amarrados.

Isso era apenas um sonho para a maioria, no século XVIII. Quando encontraram algo parecido nos mares do sul, imediatamente pensaram no Éden, e no estado anterior ao pecado original. Para eles, o homem como criatura orgânica finita não era o que Deus tinha verdadeiramente pretendido. Rousseau poderia objetar, mas não era bom sonhando com a bucólica arcádia, cantando as virtudes da vida campestre, enquanto a peste grassava e a morte rondava na esquina. Corrupção e morte não foram removidas da vista. Corrupção e morte, decadência, a condição lamentável e desprezível do homem era visível a todos que não tinham condições de retratar a paisagem campestre de sua terra à maneira dos poetas gregos. A vida era pútrida e fétida, e todos os seres, não importa a aparência, cedo ou tarde sucumbiriam a esse estado. A queda do homem era fato e os indícios estavam por toda a parte.

Como poderia ele ser salvo? Seria possível confiar apenas na Igreja, ou havia uma consciência maior, uma centelha de luz divina, que exigia a própria vontade e concentração? Como salvar a pérola da imagem de Deus no homem do lodo que o cercava?

Pasqually oferecia um caminho que afirmava ter sempre existido mas que, agora estava disponível, sob nova forma mais adequada à época. No sistema de Pasqually, havia quatro classes de graus, além dos graus do ofício. A terceira era a Classe do Templo com os graus: Grande Arquiteto, Cavaleiro do Oriente (ou Grande-Eleito de Zorobabel), Comandante do Oriente (ou Aprendiz Réau-Croix). Este último abria os portões à Quarta classe: o grau de Réau-Croix, que era uma classe em si. Havia sete graus porque havia sete dons do espírito.

Avançando através dos sete graus, o Sacerdote-Eleito estaria apto a entrar em um culto cerimonial, uma teurgia que envolvia invocações mágico-espirituais, ativando energias divinas. Havia também uma liturgia para invocar “seres espirituais e inteligentes” (anjos).

É preciso lembrar que, para Pasqually, a palavra mason [“maçom”] era sinônima de “homem”. Todos os homens estão envolvidos na obra da construção, ou são “trabalhadores da vinha”. Ser homem é ter potencial criativo. A arquitetura é apenas um aspecto disso e não se devia tomar o símbolo literal ou especificamente demais, como é comum no oficio.

O primeiro Homem foi o Rei-Sacerdote do Universo. Daí, tornou-se pessoal, preocupado apenas consigo mesmo. A reconciliação pode torná-lo de novo um ser universal. O sistema de Pasqually era basicamente uma ordem religiosa, observada com preces e restrita às almas que não esteja em desacordo com a “verdadeira Igreja”. Seu sistema oferecia uma experiência de reconciliação com Deus e consciência de um ser superior, não meramente a teologia ou sua promessa ocasional. Seu objetivo era expandir a alma e a mente. (Continua na próxima edição…)

Eu Sou,
Wagner Veneziani Costa
Obs.: A Bibliografia está inserida no próprio texto

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