A ugustin Barruel, também conhecido como Abbé Barruel, nasceu em 1741 em Villeneuve de Berg, França, e que morreu em 1820, foi um im- placável inimigo da Maçonaria. Ele era um escritor prolí co, mas sua re- putação se deve, principalmente, ao trabalho denominado “Memórias para servir à História do Jacobinismo” (provas de uma conspiração contra todas as religiões e todos os governos da Europa, que existe nas reuniões dos Maçons, Iluminados e de outras Sociedades Secretas), em 04 volumes, publicado na Inglaterra em 1797. Nesse trabalho ele acusa os Maçons de possuírem princípios políticos revolucionários e serem in éis à religião.

Ele procura achar a origem da Instituição (Maçonaria), primeiro com os antigos heréticos maniqueístas e, através deles, chegar aos Tem- plários, contra os quais ele revive as antigas acusações de Filipe, o Belo, rei da França, e do Papa Clement V, em 1738 (Bula In Eminent – ver Pílula no 204).Sua teoria relata que as Escolas e Lojas dos Maçons eram derivadas dos Templários. Após a extinção dessa Ordem, certo número de Cava- leiros guerreiros, tendo escapado da prescrição, uniram-se para a preservação de seus horríveis mistérios. Eles juravam batalhar contra os reis e contra os religiosos (padres) e contra qualquer religião a qual anatematizava seus dogmas.

Eles zeram adeptos, os quais transmiti- ram, de geração em geração, os mesmos mis- térios da iniquidade, o mesmo ódio, a mesma aversão contra Deus dos Cristãos, contra os reis e padres. Alec Mellor, escritor maçom, francês, nos diz: “Barruel pode ser considerado como o pai da Antimaçonaria moderna. Aquela que existia antes dele não teve futuro. A sua, ao contrário, foi uma duradora semente de ódio, sendo de todos aqueles que es- creveram contra a Maçonaria quem mais a prejudicou”.

É isso que muitos chamam de História. A Maçonaria foi vítima de muitos adversários de má fé, escritores ou não, laicos e eclesiásticos. Mas os tempos mudam e, enquan- to um católico e alguns padres acusam o jesuíta Barruel, o Papa inocenta Galileo Galilei, também condenado com evidente má fé (N. Aslan).

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