“O FIO DE PRUMO”- “Eis que o Senhor estava de pé sobre um muro de chumbo e tinha em sua mão um fio de prumo. E Iahweh me disse: Que vês, Amós? Eu disse: “Um fio de Prumo”.

O Senhor disse: “Eis que porei um fio de Prumo no meio do meu povo, Israel, não tornarei a perdoá-lo. Os lugares altos de Isaac serão devastados, os Santuários de Israel serão arrasados e eu me levantarei com a espada contra a casa de Jeroboão.”

L.’.L.’.- Amós- 7.7.

POESIA

 

Envelheço desbastando pedras,
reinvento a palavra
absorvo-a em teu íntimo
e guardo-a em meus fragmentos.

Sigo a Ordem pelo sinal dos tempos,
desde outras remotas eras.
Sigo o mapa do vento que desvenda o rumo
formando fileiras de homens e pedras.

Carrego comigo a “espada flamejante”,
justa e perfeita
Percebo que o tempo já não existe
Existem o contraste da vida
e os seus elementos.

A antiguidade e o seu resumo,
A igualdade, a Liberdade e a Fraternidade
enraizados na verdade do Prumo.

Assim construo meu templo
com equilíbrio e retidão
Assim subo os degraus.

Oh! Estranhos labirintos da cadeia da união… Atravesso calmamente a história e seus pavimentos e guardo comigo a Pedra, a mais perfeita, em meus profundos pensamentos.

A honra com que vivi em defesa da verdade, fixando morada em palavras de justiça e atos de retidão e coragem, fez de mim um homem merecedor de algum mérito?

Ou ganhador de alguma medalha?

Morrerei “régua e compasso”,
mesmo que findem-me os passos!

 

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