POESIA Preciso do esquadro e do compasso, para traçar o sol para soltar meu canto e dançar na magnitude dos planetas. Para alcançar a “chave do conhecimento” entre bilhões de estrelas e medir com régua a precisa curvatura da galáxia que me conduz… Para compreender a passagem da luz e inventariar a mensagem das sombras obscuras, das futuras escrituras. Precisarei de um tom mais alto na escala das notas, para pintar a cor mais viva do espectro no desenho eufórico da minha batuta. Sentindo a sintonia do polir das pedras brutas e das lágrimas dos céus em labaredas revoltas. Aonde estariam os enigmas dos céus? Harmonizando o alinhamento dos planetas, ou cantando canções inesperadas às noites, às luas e às namoradas? Um sábio jamais revelará o segredo eterno do início dos tempos… Um mestre profetizará pálidas histórias de bruxos e assombrações através da memória dos ventos… No princípio era o nada galgando os degraus das galáxias em explosões. Hoje os calabouços, as tumbas e a alvorada ensinam aos homens antigas lições. Deus não joga dados nas esquinas das constelações, nem veste o manto indecifrável de homens fardados brincando de físico-química ou decifrando a melhor fórmula do fim das gerações. Só a evolução escreverá a equação da vida eterna… Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ