POESIA Já não o encontro… Queria te dizer tudo sobre o meu tempo. Que ele não mais existe, apenas o vazio do mundo, apenas minha sabedoria infinita, meus inventos, e a intolerância fria. Ando em cavalo a galope calculando meu tempo final… estou livre!!! Relembro as primeiras viagens irmãos entre os quatro elementos, histórias em ciclos, miragens, em forma de testamento. O contraste entre o doce e o azedo e meus imperceptíveis movimentos. Hoje sou velho quase adormecido. Invento a transparência, os labirintos e a luz que me conduz. Conto mais do que uma história sobre os aprendizes e os mestres que habitavam nosso universo. Meu tempo é enigmático, perplexo, reflete o nada e o vazio espiritual. Restou em mim um canto triste um lamento. Sempre a contar a mesma história, sem vitória resultante deste dom universal. num exílio sem rastros busca-se a palavra perdida em templos corroídos e navios sem lastros. Falta-me compreender como tudo, agora, recomeça. A engrenagem para o futuro o mecanismo estranho da sorte, como se de longe eu avistasse a interminável viagem da morte. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ