“O maçom deverá compreender que não poderá ser utilizado pelo Grande Arquiteto para qualquer trabalho místico enquanto não adquirir uma impecável natureza moral”. O iniciado no estudo maçônico precisa primeiro, saber que está mudando seu curso de vida. Está penetrando no mundo, tão diferente do anterior, que o neófito não conseguira, sem ajuda, reconhecer o caminho que deverá trilhar. É provável, também, que não consiga nele permanecer sem o encorajamento e orientação. A despeito de entrar no caminho por um profundo anseio de conhecimento e intenso desejo de desenvolvimento espiritual ou por estar profundamente entediado com sua vida, o neófito ficará ao menos um pouco perdido aos primeiros esforços de se unir a nós. A primeira coisa que ele deve aprender é, ao receber a instrução, perceber que, iniciando um programa de treinamento e disciplina com objetivo de despertar os poderes da alma, os quais vão testá-lo até as raízes de seu ser. Essa instrução consiste na aquisição de certo conhecimento ou regeneração, resultando também numa disciplina que tornara impossível o irmão arruinarem-se antes as tensões da vida. O maçom deve compreender que não poderá ser utilizado pelo Grande Arquiteto do Universo para qualquer tipo de trabalho místico enquanto não adquirir uma impecável natureza moral. O Grande Arquiteto do Universo não colocará uma pessoa numa posição de poder e importância no sentido de cumprir a vontade divina enquanto ela estiver sujeita a usar seu semelhante para seus propósitos. Além disso, o neófito deve aprender que as críticas, a ridicularização e julgamento dos outros são próprios daqueles que desejam viver em termos exclusivamente mundanos. Se não apreender isso cedo na vida, ver-se-á enredado nas aberrações intelectuais e emocionais das pessoas do mundo e não estará livre para cumprir a vontade do Pai. A pessoa que não é digna de confiança não pode receber responsabilidades. Muitos irmãos pensam que o amor é tudo o que é necessário para ser maçom. Mas o amor sem conhecimento e sem o intelecto bem treinado é como um veículo de extraordinária potência de locomoção, mas sem direção. As reações emocionais estão ocultas no subconsciente há séculos por estar o maçom próximo das questões normais do mundo e é fácil para ele participar das reações cotidianas de ressentimento, raiva, depressão de ressentimento, raiva, depressão, cobiça e temor. Esses estados emocionais fazem parte da nossa vida desde a mais tenra idade. Embora estejam em nossa natureza com propósito de auto preservação a nível animal, no aspecto criativo da alma nada produzem, além de destruição. Quanto mais difícil se torna a vida, mais o maçom se sente militante e ardoroso e mais intensamente busca o conhecimento intelectual maçônico, que pode ser a chave para a solução dos problemas. Ele passa a compreender que todo contato tem significado, cada ser humano aparece em sua vida por uma razão, cada experiência lhe revela algum novo aspecto de sabedoria que lança a luz sobre o caminho do maçom. Suas próprias reações emocionais lhe revelam atitudes éticas e morais ocultas em seu subconsciente há séculos, as quais ele nunca sonhou existirem. A própria vida se torna um campo de treinamento e toda a atividade mundana se torna um meio pelo qual ele afia a espada mística para golpear o mal, de modo que através dele a Luz e a Verdade possam brilhar no mundo. Meus irmãos, para finalizar, convém concluir que a sinceridade de propósito é a lei que prevalece em qualquer nível de desenvolvimento que se encontra o maçom que realmente deseja o que é correto segundo seu elevado senso moral, que sempre poderá adquirir paz pelo conhecimento de que a Vontade do Grande Arquiteto do Universo está sendo cumprida. Isso o levará fatalmente ao objetivo a que ele aspira, recebendo toda iluminação procurada, e aí haverá a harmonização com o Cósmico, acontecendo a maravilhosa experiência da união com o Grande Arquiteto do Universo. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ