O vocábulo OBEDIÊNCIA tem sua origem na língua latina, encerrando o sentido de ouvir, de acatar, de obedecer às ordens provindas de um comando hierárquico em grau superior.

Considerada como uma virtude moral, a OBEDIÊNCIA nos induz a acatar, respeitar e cumprir as ordens, os pedidos e as solicitações emanadas de autoridades superiores, quando legitimamente constituídas, para o exercício do seu mister, isto é, de um ofício, ou de um mandato, como é o caso de um VENERÁVEL MESTRE exemplificativamente, o de nossa querida LOJA.

Não é o caso de quem, por interesses vis ou por covardia, se despersonaliza a ponto de se tornar um mero instrumento, quer para o bem, quer para o mal, nas mãos de quem comanda. – Também não se pode identificar com a atitude do “bom menino” que, como se fosse um pequeno fantoche sem iniciativa pessoal, reproduz maquinalmente os gestos que lhe são impostos, nada disso.

A OBEDIÊNCIA é uma atitude racional e forte porque se fundamenta em duas bases sólidas, sendo a PRIMEIRA contida na visão esclarecida do princípio de autoridade; a SEGUNDA originária de uma sensibilidade alerta para as exigências fundamentais da própria Ordem Maçônica, inseridas nos seus Estatutos, Normas e Regimentos a que temos de ler, entender, cumprir e obedecer sempre sob o comando de um Órgão Superior, autêntico e legítimo, caso do Venerável Mestre de uma Loja.

O verdadeiro maçom é obediente, e deve ser consciente de sua importância para a Magna Instituição, para a sua Loja

O verdadeiro maçom é obediente, e deve ser consciente de sua importância para a Magna Instituição, para a sua Loja, respeitando seus preceitos legais e normativos, ouvindo, acatando e obedecendo sempre as decisões da Oficina, com prazer e alegria, pois ela é uma Escola de aperfeiçoamento moral e de elevação espiritual, para bem desempenharmos nosso papel na Família, na Sociedade Profana e na Ordem Maçônica. A LOJA, ao admitir-nos em seu Quadro de Obreiros acatou, obedeceu as normas pré-estabelecidas buscando na profana sociedade os homens livres, de bons costumes e responsáveis para a realização dos seus objetivos fundamentais.

A OBEDIÊNCIA pressupõe dois aspectos: um material e outro formal. No aspecto material está configurada a execução da ordem dada, e no aspecto formal o acatamento da autoridade reconhecida.

Este elemento é o mais importante, a ponto de, por vezes, poder até acontecer que a fidelidade à intenção da autoridade obrigue o súdito a agir de modo contrário à ordem recebida. Sabido, contudo, que a forma mais perfeita da obediência é, indubitavelmente, a da obediência filial, porque as ordens são cumpridas com amor, não por um apego sentimental aos pais, mas pelo reconhecimento cordial de sua autoridade.

Concluindo, a OBEDIÊNCIA supõe uma absoluta e recíproca lealdade entre aquele que comanda, que solicita, que pede, e aquele que ouve, acata e obedece o que provém do superior hierárquico, lembrando, por conseguinte, que o comandado hoje poderá ser, no amanhã, o comandante a pedir e solicitar total OBEDIÊNCIA.

A construção, às pressas, desta peça de arquitetura, teve e tem seu embasamento basilar na OBEDIÊNCIA, acatamento e respeito à autoridade legalmente constituída.

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