Dentre as inúmeras definições da Maçonaria, destaca-se a que a considera uma ciência da Moral velada por alegorias e ilustrada por símbolos.

Daí o fato de que o Simbolismo foi o sistema adotado por ela para desenvolver e ensinar seus sacrossantos postulados filosóficos, fazendo com que seus iniciados sigam as lições e os sábios preceitos transmitidos desde milênios, cuja tradição teve origem nos tempos mais primitivos.

Dia 18 de setembro é comemorado o Dia dos Símbolos Nacionais: o Hino, a Bandeira, as Armas e o Selo. E a criação desses símbolos data de 1822, quando o Ir.’.D. Pedro I assinou o decreto que deu ao Brasil “um escudo de armas”. Cada um deles tem uma história, considerando o altivo significado e a representação cívica que carregam.

O Hino Nacional Brasileiro completou, dia 13 de abril último, seus 100 anos de profícua existência, vez que foi em 1909 que ele ganhou sua versão oficial, pois sofreu várias modificações nos períodos do Império e da República. Sua letra foi escrita manualmente pelo Ir.’.Osório Duque Estrada, que através de concurso, teve o privilégio de ver sua composição oficializada pelo então presidente Epitácio Pessoa.

A música de autoria do Ir.’.Francisco Manuel da Silva, inicialmente foi chamada de “Marcha Triunfal” em comemoração à Independência do Brasil, sendo cantada pela primeira vez, com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (hoje Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831.

A Bandeira Nacional, projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos e desenhada por Décio Vilares, tornou-se oficial pelo decreto nº 4, de 19 de novembro daquele ano, de autoria do Ir.’.Rui Barbosa e assinado pelos IIr.’.Deodoro, Quintino Bocaiúva, Campos Sales e outros.

Com a Proclamação da República feita pelo idealista e corajoso maçom Deodoro da Fonseca, surgiu a necessidade de escolher oficialmente um novo Hino Nacional. Em 1906, o renomado poeta Coelho Neto sugeriu à Câmara dos Deputados manter a música do Ir.’.Francisco Manoel da Silva e realizar outro concurso apenas para escolher nova letra. O certame ocorreu em 1909, quando o poema do Ir.’.Osório Duque Estrada foi o vencedor.

Considerando, portanto, as brilhantes e patrióticas iniciativas desses dois eméritos maçons (D. Pedro e Deodoro), indiscutivelmente, vê-se que esses respeitáveis Símbolos Nacionais são obras da Maçonaria, porquanto outros valorosos Ir.’. tiveram participações diretas na criação e elaboração desses símbolos. Daí a razão de serem eles integrantes do vasto acervo simbólico da nossa querida Ordem.

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