GRAU 1º – APRENDIZ – Ensina a moral, explica vários símbolos, indica a passagem da barbárie à civilização, primeira parte histórica da Iniciação; conduz o neófito à admiração e ao reconhecimento do GADU, ao estudo de si mesmo e de seus deveres para com os seus semelhantes; faz conhecer os princípios fundamentais da Maçonaria, suas leis, seus usos e condiciona o neófito para que seja um filantropo, virtuoso e estudioso. Em um segundo momento o iniciado “Aprendiz” é levado a construir o seu próprio “Templo Interior”, trabalha no desbastar da Pedra Bruta, ou seja, desvencilhar-se dos defeitos e paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, que é a verdadeira Maçonaria. O que torna patente o estado de Aprendiz é exatamente o despertar do potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um intenso desejo de progredir, caminhar superando todos os obstáculos e limitações, tirando lições das experiências e ensinamentos, no trilhar dos seus passos. Em outro estágio, o Aprendiz deve acima de tudo saber aprender. Pois, é no primeiro contato com o Simbolismo Maçônico, que aprende as funções de cada um no Templo. É importante, que tenha em mente a busca do conhecimento, tornando-o assim capaz no desenvolvimento das virtudes e na eliminação dos vícios. Voltando-se para o principio filosófico o Grau de Aprendiz trabalha a “Força”. A Iniciação é uma tradição organizada, conservada pela Ciência Secreta. A palavra, iniciado deriva do grego initiare e significa o que começa uma vida. Novam vitam initibar – significa ressurreição a uma nova vida. Ainda a palavra iniciação deriva-se do latim initiare e tem a mesma etimologia de initium, que significa Início ou Começo. Aristóteles dizia a seus discípulos: “Ser iniciado é nascer de novo”. A iniciação é o resultado de duas qualidades intangíveis: a autoanálise e a aspiração. Na autoanálise – existe a imensa necessidade do individuo “homem” experimentar de “olhar a si mesmo”, analisar sua personalidade e seu ambiente, com isto busca a sensação e desejos de aprender, em oposição às “paixões corporais”; Na aspiração – consegue encontrar sua felicidade na obtenção de uma meta, de um ideal que temos assinalado. Portanto, esse foi o inicio dos ensinamentos secretos. E foram com estes princípios do conhecimento dos antigos mistérios que “Os homens nascerão de novo”, e desses precedem as doutrinas mais assombrosas da humanidade, a crença na imortalidade, os grandes Códigos morais do bem e do mal, as teorias matemáticas, a astronomia, os métodos assombrosos para curar enfermidades. Partindo dos nomes (títulos) mencionados neste. Vejo com melhor aceitação hoje, candidato / recipiendário / neófito -, aqui explicado temos: Candidato – ao que aspirava a um Grau, dignidade ou função. Recipiendário – quem se apresenta para ser recebido solenemente em uma corporação e é admitido às provas. Neófito – é aquele que uma vez recebido, recebe esse nome ou recém-nascido. Temos ainda, a purificação realizada nas viagens é a causa que a iniciação considera como sacramento. O amargor da bebida simboliza as dores da vida, o doce é a pureza e recorda a sabedoria, e a sangria é o simulacro de uma marca inefável para provar valor e a lealdade aos Juramentos. Com relação às Colunas que se encontram no ocidente constitui em um símbolo do aspecto DUAL da experiência e representam os dois princípios complementares de Ciência e Substância, Enxofre e Sal, masculino e feminino Pai e Mãe. Associado a este entendimento temos na Bíblia em (Crônicas III; 17): “E assentou as colunas diante do Templo, uma na mão direita e a outra na mão esquerda; a da mão direita chamou de Jakin e a da esquerda “ZAOB”. Essas colunas medem dezoito côvados de altura e doze de circunferência e de base. Os Capitéis medem cinco côvados que fazem um total de “quarenta e sete”, número igual ao das Constelações do Zodíaco”. Registramos alguns significados dos apetrechos utilizados nas cerimônias de “Iniciação”: O toque de espada é o batismo simbólico da honra. A venda que cobre os olhos é símbolo da escuridão, da ignorância e da perversão. A corda que envolve o pescoço é a indicação da escravidão das paixões, erros e prejuízos. A nudez do braço esquerdo, do joelho direito e do pé esquerdo, é o despojo de todo convencionalismo que impeça a prática das virtudes. Temos ainda a alegoria da iniciação, copiando ao “Grande Criador” encontrado no Gênesis – Bíblico, “Faça-se a Luz”: uma luz rápida fere a vista do INICIADO. Portanto ao retirar-lhe a venda e receber a luz, vê-se o candidato em meio a alguns irmãos empunhando espadas brilhantes que enlaçam com gosto e elegância – representa a força moral empenhada para lutar contra o vício, a ignorância e a superstição. Além de ser uma representação de defesa e de castigo. Prosseguindo temos a Palavra Sagrada que representa o reino MINERAL e significa “A sabedoria está em DEUS” – para que entendamos que a sabedoria ou ciência das coisas de ser a prática de todo laço social. Aparece também “Em ti a força” que significa o emblema das constâncias, o estudo e a investigação [ZAOB]. Temos o Avental que representa a vida laboriosa e a atividade útil. As Luvas Brancas simbolizam a candura, a inocência e a pureza. A Espada Flamígera / Flamejante significa que a insubordinação, o vício e o crime devem degredar-se. Já o Signo é a aparência externa da ideia. QUAL É O DEVER DO APRENDIZ MAÇOM? Lutar contra os inimigos naturais, as paixões, os Hipócritas, os Falsos, os Fanáticos, os Ambiciosos, os que especulam com a Ignorância e o obscurantismo, combate vigoroso da Luz contra as trevas, da honra contra a perfídia, da verdade contra o erro… Exclama o Aprendiz: “Conduz-me das trevas para a Luz”. A Sala de Reflexão é o lugar de concentração mental, de íntimo recolhimento espiritual. Os antigos pensadores afirmaram que a morte é um nascimento a uma nova vida e o nascimento é a morte de uma vida anterior… Temos ainda um ditado que diz: “O homem deve viver como se nunca fosse morrer e morrer como se nunca tivesse vivido”. Bibliografia: – URBANO JÚNIOR, Helvécio de Resende. Maçonaria: Simbologia & Kabbala. São Paulo. Madras, 2010. 511 páginas. – LIMA, José Amâncio. Documentos de base estrutural a pesquisa. Belo Horizonte – 11/03/2014 Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ