Com o advento da Internet e o rápido crescimento de sua utilização, o jornal impresso sofreu o impacto desse acontecimento, acendendo-se sinais de alerta entre os profissionais do setor, seja empresário, seja jornalista, que, sem demora, têm cuidado da adequação do desempenho de suas atividades às exigências das novas maneiras da informação, como ora se transmitem. As redes sociais e similares estão aí, veiculando as notícias. Algumas verdadeiras, outras precipitadas e desprovidas de qualquer credibilidade, chegando, muitas vezes, a gerar problemas e danos a pessoas e organizações, que levarão anos e anos para o restabelecimento de sua inocência e de seu conceito. Mas as redes sociais, nada obstante isto, são a novidade e quantitativamente continuam disparadas no crescimento. O homem deixou-se contaminar por essa atualidade. Enquanto foram necessários milhões de anos para se chegar à Revolução Agrícola e, daí à Revolução Industrial, centenas de anos, nesse tempo da Revolução do Conhecimento, em que nos encontramos, bastam dias para que surja um novo produto ou se ofereça uma nova maneira de fazer, não só no segmento industrial da economia, mas em todos os setores do mundo social e de negócios. As notícias dos acontecimentos seguem esse destino. Parecendo vivermos um tempo sem pausas, sem possibilidade de espera. Assim como uma “ditadura da urgência.” O jornal impresso que circulará amanhã, chega ao leitor com jeito de confirmação. Com odor de arquivo. Salva-o e o salvará ainda por muitos anos, contudo, o leitor saber que a notícia foi trabalhada, analisada, confirmada por profissionais da informação que estiveram debruçados na elaboração desse produto, respeitando o juramento que fizeram nesse sentido; que houve uma responsabilidade por sua maneira de dizer. Mesmo assim, tem-se a percepção de que as pessoas, hoje, “querem ser informadas rápido, em vez de serem informadas bem”. As redes sociais e similares fazem a festa, e a cada dia que passa, crescem e crescem, em quantidade. É a realidade. Os maçons logo entenderam esse espírito do tempo, e se valeram dessa ferramenta que o hodierno enseja, adequando seus meios de comunicação. Os jornais e revistas editados com periodicidades certas, aguardando o leitor a sua chegada pelos Correios, para conhecer os feitos da Ordem, agora, já existe a versão virtual. Acabou de editar, o jornal já “está no ar”, para sua leitura. É só fazer uma visita ao site do editor. Como é o caso de A Trolha, O Delta, Universo Maçônico, Arte Real, O Compasso, A Gazeta Maçônica e de muitos outros. Já em anos recentes, vem surgindo e alcançando grande aceitação o jornal apenas virtual. Exemplos de sucesso: o Astréa News, do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, Oriente de Jacarepaguá; e Huzzé, da Grande Loja Maçônica da Bahia. Tivemos até pouco tempo o muito bem produzido JB News, de Santa Catarina, mas que encerrou as edições no fim do ano passado. Fazendo as notícias circularem ao tempo em que os eventos vão acontecendo, estão sendo produzidas as NewsLetters, dentre as quais, no âmbito da Maçonaria, ganham evidência a ACML News editada pelo admirável jornalista Jerônimo Borges, para a Academia Catarinense Maçônica de Letras, e a COMAB Newsletter que informa a seus integrantes as atualidades da Confederação Maçônica do Brasil sob a presidência do GM Gilberto Lima. O certo é que as redes sociais, os jornais virtuais e a versão virtual dos jornais são, hoje em dia, uma realidade da qual não nos podemos omitir. Temos que nos acostumar com a sua existência e aprender de logo fazer a leitura dos mesmos. E não falta com quê. Os celulares dispõem dos aplicativos para isto. É uma ferramenta na mão de todos sem restrição de idade ou de classe social. Quanto à versão impressa dos jornais, ela continuará. Os empresários do setor atestam esta verdade. A crença no futuro do setor pode ser revelada no investimento das grandes somas com que atualmente eles têm privilegiado seus empreendimentos. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ