Desde os tempos mais antigos era comum entre egípcios, hebreus e outros povos, o uso de sons vocálicos, que têm a finalidade de despertar e estimular os vários centros psíquicos do nosso corpo.

Atualmente, no mundo profano, esses encontros vocálicos continuam sendo usados despercebidamente e de várias formas: na comemoração de um gol! No recebimento de uma má notícia. Em momentos de autoestima e motivação (vai… vai… vai…).

Já no mundo maçônico o uso desses encontros vocálicos é chamado pelos irmãos de “ACLAMAÇÃO”.

Cada rito possui uma aclamação em particular. No Rito Moderno ou Francês é Liberdade! Igualdade! Fraternidade! No Rito Adonhiramita é Vivat! Vivat! Vivat! No Rito Brasileiro é Glória! Glória! Glória! Nos Ritos York e Schroeder não existe a aclamação.

Já no Rito Escocês Antigo e Aceito é Huzzé! Huzzé! Huzzé!

Existe uma corrente defendida por Rizzardo de Camino, a que aclamação HUZZÉ é de origem hebraica, e significa: ciência, justiça e trabalho.

Outra corrente diz que, originalmente, foi usada pelos árabes sob o fonema HUZZA, nome dado a uma espécie de acácia, que era símbolo da imortalidade, que representava fora e vigor.

Essa mesma corrente afirma que os ingleses incorporaram a palavra HUZZA, de origem árabe, como a aclamação de seus ritos.

Acontece que em inglês, a vogal “A” tem som “Ê” e, quando a aclamação foi incorporada pelos ingleses, continuou sendo gravada como HUZZA, mas sendo pronunciada UZÊ.

Já no final século XVII, os maçons que tiveram que fugir da Inglaterra, devido às perseguições políticas e religiosas e se refugiaram na França, criaram o REAA, e adotaram a mencionada aclamação, com a modificação da grafia para HUZZÉ, a fim de manter a tradição fonética herdada da língua inglesa, vez que em francês o “É” tem som fechado.

No Brasil, quando os primeiros rituais foram transmitidos pelos maçons franceses, não foram adotados os devidos cuidados com a escrita da aclamação, sendo adotando a palavra HUZZÉ, sem que fosse considerada a tradição fonética inglesa.

Isso quer dizer que a aclamação vem sendo usada erradamente, vez que, como já é sabido, em Francês o “É” tem som fechado e em português tem som aberto.

Desta forma, a diligência mais correta para os brasileiros adotarem seria mudar a grafia para HUZZÊ, visando a manutenção da tradição fonética, como os franceses fizeram anteriormente.

Existem várias teses sobre a origem da aclamação HUZZÉ. Sendo assim, diante dessa múltipla variedade de possibilidades, escolheu-se quatro das possibilidades mais heterogenias, que são elas:

  • origem árabe da época das cruzadas
  • origem bíblica
  • origem espanhola
  • origem dos mantras.
Cada rito possui uma aclamação em particular. No Rito Moderno ou Francês é Liberdade! Igualdade! Fraternidade! No Rito Adonhiramita é Vivat! Vivat! Vivat! No Rito Brasileiro é Glória! Glória! Glória! Nos Ritos York e Schroeder não existe a aclamação.

ORIGEM DA ACLAMAÇÃO HUZZÉ

ORIGEM ÁRABE
De acordo com a origem árabe, a mencionada aclamação é grafada como HUZZA, que é o nome de uma espécie de acácia, árvore consagrada como símbolo da vitalidade e imortalidade, representante da força e vigor.

ORIGEM BÍBLICA
Durante o transporte da arca da aliança, a carreta que a transportava pendeu-se para o lado, ameaçando cair por terra. Huzzé levou a mão para suster o objeto sagrado, evitando a queda do artefato, e caiu fulminado ao solo, ante a ira de Jeová, uma vez que profano algum poderia tocar o Símbolo Sagrado, exceto os sacerdotes levitas, em ocasiões especiais.

ORIGEM ESPANHOLA
Existe uma corrente europeia que diz que os cavaleiros templários que fugiram da França das perseguições do Rei Filipe, o Belo, e do Papa Clemente V e se refugiaram no sul da Espanha, se uniram com a população local para combaterem juntos, durante a guerra civil que assolava a região naquela época. Acontece que a cada vitória nas batalhas travadas pelo grupo, eles gritavam a palavra HUZZÉ
para comemorar.

ORIGEM MANTRAS
Huzzé também pode ter origem no hinduísmo comum entre egípcios, hebreus e outros povos, que usavam os sons vocálicos repetidamente para despertar e estimular os vários centros psíquicos do nosso corpo.

Por fim, é inquestionável que a aclamação transmite uma energia positiva e uma vibração realmente diferenciada, principalmente quando pronunciada com harmonia, união e principalmente com conhecimento. Por isso, é importante e fundamental que cada irmão tenha o conhecimento do significado da aclamação, pois nesse momento se concretizará a comunicação de cada maçom com a força maior do Grande Arquiteto do Universo.

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