Mudando de assunto, eu vou me lembrar pelo resto de minha vida da noite de lua cheia de 24 de dezembro de 2015, que não verei nunca mais, pois já tenho 72 anos de idade, assim como me lembro de ter levantado de madrugada para deslumbrar no céu numa noite estrelada o Cometa Halley dando o ar de sua graça no céu do Brasil há alguns anos atrás.

Esse mesmo cometa foi visto por três monges budistas: Belchior, Gaspar e Baltazar que viajavam montados em seus camelos numa noite de 25 de dezembro do ano 4 antes de Cristo, segundo narra a tradição.

A tradição católica fala de três reis magos: Belchior, Gaspar e Baltazar que seguiam uma estrela para descobrir o local do nascimento de Jesus o filho de Maria. Essa estrela seria o Cometa Halley que também na tradição budista foi seguido pelos três monges, pois na tradição budista o Buda quando morre tomba sua cabeça para o rumo de onde ele reencarnará através de um novo nascimento. Quando ele voltar a Terra o local do seu nascimento vai ser mostrado por um sinal no céu.

E segundo grandes astrônomos da época, o Cometa Halley era visto no céu do Oriente nessa época. Eles, “seguindo uma estrela” como citam o nosso Livro Sagrado. Levavam a caneca que o Buda morto tomava o chá e todos os seus pertences mais íntimos. O reconhecimento do novo Buda é feito dessa maneira, e assim pensavam:

Se o menino encontrado na gruta em Belém fosse o novo Buda, ele reconheceria a caneca e seus pertences da outra encarnação. É assim que se reconhece o novo Buda. E assim como João Batista ele já nasce falando.

Não. Não era o novo Buda. Os monges reconheceram que não era a criança que buscavam, mas uma com muito mais glória e poder. Naquele menino estava a Realeza Divina, o Filho de Deus feito Homem, e o presentearam com ouro, incenso e mirra, cujo simbolismo o leitor deve descobrir ao ler meu livro – O Filho do Carpinteiro. Sabendo da perseguição que aquele menino sofreria por Herodes, voltaram para o Oriente tomando outro caminho.