POESIA Feliz aquele que vence o egoísmo, alcança a paz e encontra a verdade. A verdade liberta-nos do mal; não há no mundo libertador igual. Confia na verdade, mesmo que não sejais capazes de compreendê-la, mesmo que no começo vos pareça amarga a sua doçura [Buda]. Os mistérios da antiguidade serão espelhados numa poesia. Palavras, crenças, dúvidas, perigos, doenças e morte: são os enigmas da antiguidade preservados pela Maçonaria. Imagens do Egito velho refletem-se nas pedras mais primitivas, em soberbas esfinges ou nas passagens ocultas do evangelho. Tocá-las é sentir a presença de Deus, petrificar-se na inspiração do templos e compreender as palavras perdidas dos hebreus. O essencial é o ponto. O misterioso, enfático e sombrio é o confronto. O brilho do meio-dia é a linha. O impenetrável segredo é o perfume do néctar da vinha. O equilíbrio é a superfície, o profundo mecanismo do compasso. Com o esquadro justo o sólido é o próximo passo: é o decifrar da magia! Mesmo que nada digo, tudo é magnífico e absoluto: “os quatro princípios da Maçonaria”. O canto que vem dos deuses, julgo-te belo. Meu orgulho é polir rochedos antigos… O sentimento que vem da pedra, julgo-te um castelo. Minha verdade é a clausura dos inimigos… A eternidade é clara como um palco! O sussurro da palavra sagrada transforma a pedra em talco. A luz da gnose lapida a melodia, os pilares da cabala iluminam a Maçonaria. Pelo caminho da própria morte regressamos à vida e ao sentimento. Pelos escombros do nosso templo construímos Irmãos e o perfeito ensinamento. Oh! Mestres… Vistam-se de antigos segredos ao clarão do princípio da luz. Iniciem-se no ciclo do tempo e busquem os verdadeiros segredos perdidos que a história conduz… O justo e o perfeito estarão na consciência, sob o capuz? Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ