O que a escuridão me reservará? Onde piso sem ver o chão Conduzido pelo anjo irmão Donde confio, pois a luz chegará! Juramentos feitos no escuro, Tolerante, Confiante, Seguro Vagando por caminho de tempestade, Desprovido de qualquer vaidade De lutas com o desconhecido: Ansiedade! Onde andarás, luz que procuro! Minh ‘alma profana, por caminhos seguindo, Os sabores das viagens o espírito nutrindo… E o cálice da vida me purificando! Reflexivo, ainda no escuro… por vários caminhos percorridos, Alguns sublimes outros mais sofridos… no ar, olor de acácias, rosas, mirra e jasmim… Pétalas que caem sobre mim… Onde estará a luz que anseio? Que me traga a nova vida, o renascer… Tire-me esta venda para que eu possa ver! Quando cai o pano da escuridão, Vendo os arcanjos com suas espadas… Luz e claridade tão desejadas Brilharam no fundo do meu coração Para jamais serem apagadas!