As sindicâncias em nossa Ordem têm mostrado, em uma análise profunda, sérios perigos à Maçonaria. Além da existência de um ponto vulnerável, o APRENDIZ, que é assim considerado por se tornar presa fácil aos chamados GOTEIRAS, surge, sem que o percebamos, outro tão mais perigoso que é o IRMÃO IRREGULAR.

Isso sim, nos preocupa, porque em alguns casos são ameaças à Ordem. Mesmo sabendo que muitos não oferecem nenhum risco aos nossos mistérios, devemos ter uma atenção cuidadosa, pois correm sérios riscos de serem divulgados vulgarmente por alguém ou mesmo por sua família, que participava conosco das atividades maçônicas. Como exemplo, podemos citar Cunhadas e Sobrinhos, a quem nunca foram dadas explicações, porque o seu “MARIDO/ PAI” foi excluído da Maçonaria e passaram a ter verdadeira aversão, que acaba sendo gratuita, pela Maçonaria.

Esses são ameaças, ou porque praticaram algo contra os princípios da Ordem (ou contra aos seus próprios), ou porque apenas, certificaram-se de que aqui não é o lugar que pensavam ser e foram desligados ou placetados.

Foram excluídos por questões de ordem moral, ou de desrespeito às Leis da Maçonaria e são inconformados com a decisão da Loja, muito embora tenham o amplo direito, assegurado por lei de defesa e não o fizeram, esses são uma temeridade para a Ordem; se a exclusão aconteceu, apenas por fatos simples, como a indolência a inadimplência, esses são inofensivos.

Agora, há outros que realmente não são confiáveis no aspecto de informações, de divulgação dos nossos mistérios, da falta de respeito para conosco, com nossas Cunhadas, enfim, para com a família maçônica geralmente trata-se de ser imoral, de vida profissional e particular duvidosas. Esse, não só preocupa como deve ser vigiado. Principalmente, se estiver ingerindo bebidas alcoólicas.

O interessante – se é que podemos assim dizer, é que, muitas vezes, quem mais usufrui e quem mais tira proveito é esse a quem chamamos de “MAU MAÇOM” (termo que nem deveria existir entre nós), porque está sempre envolvido em problemas e sempre que recorre à Maçonaria é prontamente atendido. Resolvido seu problema, retorna a vida de antes, sem ligar para a ajuda recebida.

E sustentado neste relato descrevo dois tópicos essenciais sobre sindicância:

A SITUAÇÃO DESAGRADÁVEL DE IRREGULARIDADE DE VÁRIOS IRMÃOS QUE, POR MOTIVO IGNORADO, ESTÃO FORA DOS QUADROS DAS LOJAS.

Precisamos afinal, se não acabarmos, pelo menos diminuirmos essas condições, que se tornam para os ativos a vergonha quando não temos como explicar, convincentemente, aos que aqui chegarem, sobre o que levaram esses Irmãos a estarem na irregularidade, se aqui lhes ensinam que só há…
“UM CULTO DE AMOR AO PRÓXIMO,
UMA CONSTANTE PRÁTICA
DE FRATERNIDADE,
TODA LOJA DEVE SER UM REINO DE
HARMONIA. DEVEMOS TER CONFIANÇA CEGA E ABSOLUTA NO IRMÃO, O MODELO DE UM FUTURO MUNDO DE PAZ, JUSTIÇA E
IGUALDADE UNIVERSAL”.
É difícil!
A luz do conhecimento, porém, quero aqui enfatizar três perguntas que se faz necessário conhecer:
1 – Os Irmãos irregulares, o que acham da Maçonaria ou dos Irmãos que a administram?
2 – Como emitem a sua opinião em público sobre a Maçonaria?
3 – Sentem-se injustiçados pela Maçonaria ou pelos Irmãos que a compõem, em que se baseiam para tal?
São questionamentos que inquietam; que preocupam. Um comentário inconveniente e tendencioso de UM MAÇOM, sobre a Maçonaria em público, causa prejuízos irreparáveis e irremediáveis.
Aí vem uma grande pergunta: Como atingir os princípios morais e os objetivos da Maçonaria, se os integrantes não são suficientemente selecionados para tal?

ATENÇÃO

É por tudo isso, que ficamos entre o dever de indicar bem, sob pena de vermos a Ordem em decadência.
É que em alguns casos, nem os nossos Irmãos consanguíneos servem para ser nossos Irmãos Maçons!

O PONTO IDEAL PARA EVITAR O PROCESSO DE IRREGULARIDADES BROTA DA EXCELÊNCIA DA “SINDICÂNCIA” COM RIGOR.

Questões simples e fáceis, no entanto, partem da importância de sermos criteriosos e voluntários. Apropriando-se de minúcias corretamente, a curto prazo, termos eliminado em torno de 75% (setenta e cinco) por cento da debandada Maçônica e/ou da admissão de pessoas que nada têm a ver com a Ordem em seus princípios, ou que vieram, apenas, matar a curiosidade.
Para isso, precisamos entender que para averiguarmos bem, não é necessário passarmos muito tempo com a sindicância em nossas mãos ou vigiarmos o suposto candidato, e sim, aproximarmo-nos, conversarmos com o mesmo, com sua família, em seu trabalho, buscando informações com seus superiores, seus amigos, vizinhos e possíveis inimigos, SPC, cartórios de protestos de letras, etc.
Aliás, para tudo isto prover eficácia, é preciso que tenha o seu padrinho feito uma pré-sindicância detalhando os seus vícios, virtudes, defeitos, generosidade, atividades (sombrio e embriagado, caso tome bebidas alcoólicas), personalidade (se arrogante, nervoso e irascível), do seu apego com valores materiais, da sua coerência e hostilidade etc.
Ainda aconselha-se que se faça um trabalho consciente, com responsabilidade, honestidade e, sobretudo com hombridade, deixando o julgamento para a LOJA.
Também precisamos fixar em nossas mentes que estamos buscando um “cidadão”, que após ser iniciado será nosso Irmão e de outros milhares espalhados pela superfície da Terra.

CONCLUSÃO

É importante que conheçamos atentamente os “candidatos” que ora propomos iniciar em nossa Ordem. Necessário é também que sejamos fortes e francos na decisão da escolha de um suposto profano, ainda mais, se um dentre esses for um parente ou amigo (bem próximo) e que em sua sã consciência de sindicante, reconheça que o escolhido, não satisfatoriamente, preenche os quesitos que a Ordem nos exige. Ainda mais ser verdadeiros com as nossas próprias consciências, pois decisões e escolhas precipitadas nos reservarão para um futuro bem próximo, causar implicações que tendem alterar a estrutura administrativa e incorpórea da Loja.
Deste modo, para não por em risco a Maçonaria Universal devemos formar grupos de Irmãos, treinados e dedicados para tais fins em cada Loja. E consequentemente, manter um ativo intercâmbio, promovendo reuniões, debates e seminários.

Bibliografia

– Revistas Maçônicas “A TROLHA” e base de estudos do autor.

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ARLS Estrela de Davi II nº 242 GLMMG/CMSB Oriente de Belo Horizonte

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