É a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica, e devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação e decretos. Tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em todas as sessões Ordinárias ou Magnas, ficando à direita do Venerável Mestre. Depois da abertura dos trabalhos, o ingresso da Bandeira no Templo, se dará após a entrada da mais alta autoridade, seja ela maçônica ou profana, sendo que aninguém será recebido com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral. E no encerramento ela é a primeira a ser retirada. Decreto nº 084 de 19/11/1997 Sancionado pelo Grão-Mestre Geral Soberano Irmão Francisco Murilo Pinto Ingresso do Pavilhão Nacional no Templo: • Constitui-se uma Comissão de Recepção, formada por 13 (treze) Mestres Maçons armados de espadas, sendo 7 (sete) na coluna do Norte e 6 (seis) na coluna do Sul, postando-se próximo a entrada do Templo. A Comissão poderá ser formada por um número menor sempre um total ímpar (11-9-7-5-3). Posição de ombro-arma: • Com a espada na mão direita, lado direito, punho à altura do cinto, lâmina na vertical, antebraço direito formando ângulo de 45°, cotovelo afastado do corpo. • Aprendizes e Companheiros, não fazem parte da Comissão, pois não podem portar espada. • Guarda de Honra, constituída pelo Mestre de Cerimônias e os dois Diáconos, armados de espadas na mão direita, como a Comissão de Recepção. Posição Espada em Continência: • Ao passar a Bandeira pela Comissão de Recepção, todos ao mesmo tempo, abatem as espadas, estendendo o braço em diagonal para o lado direito, ângulo de 45°. • Permanecendo nesta posição até a Bandeira ultrapassar o último homem, quando voltam à posição anterior de ombro-arma. Porta Bandeira: • Conduz a Bandeira sempre ereta, sustentando-a na vertical, ao lado direito do corpo, segura com as duas mãos pela haste ou mastro cruzando o braço esquerdo na frente do peito, antebraço na horizontal, a mão direita no alongamento do braço, e não canta o Hino. • Ao adentrar o Templo, a Bandeira será apoiada no ombro direito do seu condutor, inclinando-a para trás, a fim de passar pela porta. A Bandeira não se abate, portanto não pode ser inclinada para frente. • Dentro do Templo, o Porta Bandeira aguarda a execução do Hino Nacional, o qual deverá ser cantado por completo por todos os Irmãos, menos o Porta Bandeira que não canta. • O Mestre de Cerimônias, posiciona-se atrás do Porta Bandeira, formando um triângulo com os Diáconos. • Terminado o canto do Hino Nacional, o Porta Bandeira se desloca com passos marciais, acompanhado da Guarda de Honra, até a entrada do Oriente na balaustrada, onde a Guarda de Honra para. O Porta Bandeira coloca a Bandeira no seu pedestal, do lado direito do Venerável Mestre, e volta ao seu lugar à frente do Orador. • Após a colocação da Bandeira no pedestal o Venerável Mestre autoriza o Mestre de Cerimônias a desfazer a Comissão de Recepção e a Guarda de Honra. Saudação à Bandeira lida pelo Orador: • É o último ato antes do encerramento dos trabalhos. • O Venerável Mestre , solicita ao Mestre de Cerimônia providenciar a formação da Comissão de Recepção de 13 (treze) Mestres Maçons, a mesma da entrada da Bandeira, e a Guarda de Honra que se coloca a entrada do Oriente na balaustrada. • O Porta Bandeira, sustenta a Bandeira acima do corpo na vertical, como na entrada, sem tocar o pano, e se coloca no primeiro degrau à direita do Altar do Venerável Mestre. • O Orador se coloca de frente ao Porta Bandeira e procede a leitura da saudação. • Não havendo profanos, o Venerável Mestre solicita que todos fiquem de pé e à ordem. • Durante a leitura da saudação a Bandeira, a Guarda de Honra abate a espada em continência do lado direito do corpo. • Terminada a saudação, a Guarda de Honra volta a espada em posição de Ombro-Arma, e o Venerável Mestre solicita que todos fiquem perfilados. • Neste momento serão entoados a primeira e a última estrofe do Hino à Bandeira. Lembramos que a palavra correta do Hino é Juvenil e não Varonil, como consta em algumas gravações. Retirada do Pavilhão Nacional do Templo: • Terminada a execução do Hino à Bandeira, a mesma será conduzida para o exterior do Templo escoltada pela Guarda de Honra. • A Bandeira ao passar pela Comissão de 13 Mestres Maçons, tem o mesmo procedimento do seu ingresso no Templo, ou seja, baixando as espadas em continência para o lado direito do corpo. • Terminada a retirada da Bandeira, o Venerável Mestre solicita ao Mestre de Cerimônias que sejam desfeitas a Comissão de Recepção e a Guarda de Honra, regressando todos aos seus lugares. OBSERVAÇÕES: • Os Irmãos deverão sempre ficar voltados para a Bandeira e acompanhar seu deslocamento com o olhar; • Não se coloca a mão direita no peito; • O Venerável Mestre deverá autorizar os Irmãos a ficar à ordem, quando não estiverem presentes Profanos, toda vez que houver o deslocamento da Bandeira e também na saudação proferida pelo Orador; • O Mestre Cerimônias é o responsável pelo rigor da ritualística. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ