Os números 1, 2, e 3, além do valor intrínseco, representam verdades misteriosas e profundas, ligadas intimamente à própria Simbologia das alegorias e emblemas que em nossos Templos, se patenteiam a nossa vista. Podemos notar que o número três é marcante no Grau de Aprendiz, está presente na Bateria, na Marcha e na Idade do Aprendiz. E por tanto devemos estudá-lo cuidadosamente as suas propriedades, para isso é recomendado as obras de Pitágoras, as Cabalas numérica, ou ainda, nas obras de arquitetura e arqueologia iniciática da Vitrúvio, Ramée e outros. Desde a mais antigas civilizações, o emprego dos números é muito frequente, e neste ponto a História vem em nosso auxílio, mostrando-nos que todos os povos da antiguidade fizeram uso emblemático e simbólico dos números e das fórmulas, em geral do número e das medidas. Podemos encontrar informações no livro “A ciência misteriosa dos Faraós” escrito pôr um sábio francês de nome Abade Moreaux, que nos conta de um modo absoluto. Provando à evidencia que as dimensões, orientação e forma das Pirâmides obedeceram a razões poderosíssimas , pois que ela encerram além de outras verdades (provavelmente ainda não encontradas), a direção do Meridiano Terrestre, o valor entre a circunferência e seu raio, a medida de peso racional (libras inglesas) etc. e, até a distância aproximada da Terra ao Sol. Para os povos da antiguidade, ai tiveram um sistema numérico, ligado intimamente a religião e ao culto. Resultando a idéia de que a matéria é inseparável do espirito, do qual exprime a imagem e também a revelação. Há, no entanto alguns números que parecerem predominar na estrutura do mundo, no tempo e no espaço que formam, mais ou menos, a base fundamental de todo os fenômenos da Natureza, representando a expressão da ordem e da inteligência das coisas, e como exprimindo mesmo a própria Divindade. A Ciência dos números tem no simbolismo de algumas civilizações, mesmo antes de Pitágoras, um papel de destaque como na China, Índia e a Grécia. O Simbolismo do Número 1 – (O Uno) Suponhamos o UM abstrato, como sempre, mas independente, primário e total e não como unidade-medida ou como princípios de contagem das quantidades descontinuam de corpos separados e da mesma espécie. Então teremos uma idéia do UM em todos os números, ou da centelha da Essência em cada corpo, se é que os corpos são números como sustentou a escola pitagórica ou itálica. A formula, contudo, não impede considerar o UM inefável como a PESSOA da qual propana o sopro da vida e da alma vivente (Gêneses, 2/7: pois ele é o CRIADOR, Causa primaria e o indivíduo – Adão – é criatura. ELE é que pratica o ato – criação – de sua vontade). Para facilitar os estudos dos números a Maçonaria faz uso de emblemas para atrair a atenção sobre suas propriedades essenciais. Partindo do principio de que a unidade esta em nós e não no meio exterior, seja impossível a sua representação, mas a condensação do ideal do Justo, no Belo e no verdadeiro, expressa o mais valioso talismã que um iniciado pode possuir. Simbolismo do Número 2 – (Binário ou Diada) Ao aprendiz se ensina que o DOIS pode representar a dúvida, a insegurança de afirmação ou negação. Há instruções que começam a simbolizar a dúvida pelo raciocínio 2 + 2 = 4 2 x 2 = 4, isto é, de como a soma pode ser igual ao produto, embora uma e outra não sejam definidos como a mesma relação aritmética, ao que se acresce o fato de potência, soma e produto se igualarem, quando o dois é parcela, fator, base e expoente. A filosofia do símbolo assim apresentado comera no grua de companheiro, no qual se definirão as aparências, a ambigüidade a que pode chegar o raciocínio., a duplicidade de atitudes de certos indivíduos par alcançar um só resultado, além de outros ensinamento esotéricos. No Ritual prega restrições ao estudo profundo do binário porque sendo o binário símbolo dos contrários, da divisão, seria combater uma luta sem fim, à oposição cega. Ficando escravo do principio da divisão, que a Antigüidade batizou com o nome de inimigos. (Agrarmaniu, Cheetan, Satan, Mara, etc). Juntando–se ao binário o principio (a unidade), formamos o ternário e esta e a maneira de neutralizar a ambigüidade do número DOIS. O Simbolismo do Número 3 – (Ternário) A “constância do ternário”, desde as primeiras crenças e até na ciência, é apontada pela TRIMURTI – CRIAÇÃO DESTRUIÇÃO E CONSERVAÇÃO – ou Brahma, Shiva e Vishnu, e do fato de Lavoisier, haver formulado a LEI DA CONSERVAÇÃO DA MATÉRIA, cujo enunciado “NA NATUREZA NADA SE CRIA (um), NADA SE PERDE (dois), TUDO SE TRANSFORMA (Três). A instabilidade da divisão ou da diferença, aniquilada pelo acréscimo de uma terceira unidade, faz com que, simbolicamente, o número se converta também em unidade. A nova unidade, porém, não é vaga, indeterminada na qual não houve intervenção alguma, não uma unidade idêntica com o próprio número, como se da com a primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a primitiva, verdadeira, definida e perfeita. Foi assim que se formou o número TRÊS, que e tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito. O Triângulo lembra o ternário, a começar de suas relações com os três pontos que chegam a constar tradicionalmente nas abreviaturas maçônicas e no fim das assinaturas dos maçons, a lembrarem o AMOR (ou sabedoria), VONTADE e INTELIGÊNCIA bem como os três pontos dos vértices do Delta. Entende-se o Triângulo como o principal dos símbolos maçônicos, pôr varias razões, quando tratamos das inscrições do Tetragrama hebraico, da letra “G”(gott ou god) e do “Olho Que Tudo Vê” ao que se acresce o fato histórico e universal de se encontra o ternário ou uniternário em quase todas as religiões dos povos que constituíram civilizações. No Bramanismo encontramos Brama, Visnu, e Civa e Sat, Chit e Amanda, no antigo Egito, Re (ou Râ-Deus-Sol, Sol no Zênite), Horo (filho, nascimento, nascer do Sol) e Osiris (esposo, pai, sol), Íris, (esposa, mãe, lua), e Horo (filho), entre os antigos Caldeus Luz, Fogo e Chama (Ulomo, Olosuro e Elium). Entre os cristãos, Pai, Filho e Espírito Santo, na religião mosaica, Aquele que É, Foi e Será. Das instruções de Aprendiz Maçom ainda constam: Presente, Passado e Futuro; Nascer, Viver e Morrer, Juventude, Maturidade e Velhice. Pai Mãe e Filho. Além das observações exposta, lembra-se que pela Geometria, se aprende que o Triângulo constrói e compõe todos os polígonos e que pela Trigonometria, quanto aos triângulos retângulo há relações binárias e opostas, denominada seno e coseno, tangente e contangente, secante e cossecante, pelas quais se conseguem cálculos importantes, inclusive de altura e distancias imensas. Finalmente o triângulo é uma figura plana que representa as três dimensões cumprimento, largura e altura. Nas Lojas Maçônicas uma das mais profundas representações do Ternário, e o Delta Sagrado, e ainda podemos encontra em Loja os ternários; os três Grandes Pilares – (Sabedoria, Força e Beleza), as três Grandes Luzes (o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante) e as três portas do Templo de Salomão. No centro do DELTA podemos observar a s letras IOD, inicial do Tetragrama IEVE, símbolo da Grande Evolução, ou do que existiu, do que existe e do que existira. O Tetragrama sagrado YOD – HE – VAU – HE simboliza as três dimensões do corpo: cumprimento, largura e altura ou profundidade, uma vez que é formado pôr apenas três diferentes letras, YOD-HE-VAU; VAU cujo valor numérico é 6 indica as 6 faces do corpo. O Tetragrama com suas quatro letras tem afinidade com a Unidade., pois 4 e 1 são quadrados perfeitos, e pôr fim o Tetragrama lembra ao Aprendiz que ele passo pelas quatros provas dos Elementos da Natureza: TERRA, AR, ÁGUA e FOGO. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ