HOJE SÃO 21 DE JANEIRO DE 2017. No GOIPE, Grande Oriente Independente de Per- nambuco, os maçons que lhe são liados, iniciam suas atividades templárias, dando-se a largada para um tempo de grandes desa os. Encontra, em sua jurisdição, uma humanidade pu- jante, rica em sua história, devendo-lhe o Brasil densa participação, com heroísmo, na formação política e so- cial que resultou na unidade de seu território e de seu idioma, na Independência e na Abolição da escravatura. Todavia, de par com isto, povoando as periferias dos grandes centros urbanos, existem comunidades carentes no aguardo do amparo para seu desenvolvi- mento e da luz para clarear seus passos na caminhada pela inclusão nos benefícios da prosperidade. A sociedade (e dentro dela os maçons) defronta-se com os males daqui que são as mesmas vicissitudes de que padece a Nação: -um cruel, e renitente esgarçamen- to do tecido político, em que se destacam a enganação do povo, diante da falta de resgate das promessas em tempos eleitorais; a corrupção na condução da coisa pública; o empobrecimento econômico; muitos milhões de desempregados; a impunidade e a ausência de rme- za na implantação do império dos bons costumes. Da parte do GOIPE, somos menos de 1.000 construtores sociais, distribuídos em 58 Lojas Maçônicas. Não nos importemos com a quantida- de. Vale o espírito de luta. Nesta jornada, conta a qualidade, sedimentada na formação, na solidez do caráter solidário e no firme compromisso com os nossos ideais, o que temos em abundância e não nos faltará, porque o Grande Arquiteto do Universo, em QUEM tanto confiamos, esteve e sempre “será conosco”. É como se a sabedoria popular fosse uma iluminação pisca-pisca à nos- sa frente, alertando em cada instante: “o pouco com Deus é muito”. O que fazer, quando “a messe é grande e os ope- rários são poucos”? Quando tudo é caos e se torna urgente estabelecer-se a ordem?. Os ensinamentos divinos, em parábola, sem menosprezo ao livre- -arbítrio, indica caminhos “semear”, por exemplo, sendo um deles. Então, agora, mais que nunca, “é sair a semear …” Ir ao teatro de operação Estar nele, com a ação e o exemplo, especialmente este que no dizer de Vieira “é o maior de todos os sermões”. A LOJA, amados Irmãos, NÃO É O LIMITE. A Loja É A VERTENTE. A ela devemos ir não por uma obrigação, MAS POR AMOR. Para, no conví- vio com os irmãos, “auxiliarmo-nos uns aos outros na aprendizagem da prática das virtudes”. Para aprender a semear e sair a fazê-lo. Olhemos para o AVENTAL! Ele é o símbolo do trabalho…O seu uso nos lembrará as emoções da iniciação e, ao mesmo tempo, aguçará, em cada um de nós, os sentimentos de responsabilidade em sal- dar os compromissos daquela cerimônia assumidos para toda a vida. Saint-Simon parecia profetizar a nosso respeito, ao escrever que o período áureo da humanidade não estava no passado, e sim no futuro, nos dias que haveriam de vir. Lindo registro, mas, reparando bem, uma rigorosa convocação! Por isto devemos encarar que o “justo e o perfeito”, o “melhoramento dos costumes”, o “tornar fe- liz a humanidade”, o “espírito de FRATERNIDADE”, por serem objetivos inerentes à Ordem, não devem ser expressões para enfeitar nossos discursos. Mais ainda, devemos é estar alertas, porque, em- bora o caminho para colimação dessas metas pareça continuar sendo o mesmo, outros porém, serão os jeitos do caminhar, impostos pela própria evolução, produtos da inovação e da tecnologia, muitos dos quais já disponíveis nas prateleiras dos negócios, re- clamando uma urgente atenção de todos, porquanto se constituam sinais desse novo tempo. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ