A beleza de Frineia era tanta, que beirava, tenuemente, à máxima perfeição do ideal estético divino, crido e muito apreciado pelos antigos gregos na Grécia Antiga Clássica.

Mulher de extremíssima beleza e sedução, era cortesã hetaira, nascida em Téspias, na Beócia, (400 a.C.), cobiçada por todos que a fitassem, eram, imediata e hipnoticamente, atraídos, num fatal e inevitável fascínio, tornando-se cativos de sua beleza.

Acusada de profanar os Mistérios de Elêusis e, com seus altos recursos granjeados pelas suas seduções e atributos naturais de excepcional beleza, propôs reconstruir Tebas, destruída por Alexandre, (o Grande), com a condição de que inscrevessem: “Destruída por Alexandre e reconstruída por Frineia”.

Segundo Anaxímenes de Lâmpsaco, no julgamento de Frineia, quando Hipérides (seu advogado), percebeu que o veredito seria desfavorável, rasgou o manto da bela Frineia, conseguindo, com isso, a mudança no julgamento dos juízes, que a absolveram.

Eis, pois, um dos traços marcantes da importância do ideal estético para os antigos gregos. Uma pena que, diante da BELEZA da Maiêutica e da Ironia filosóficas do grande Sócrates, tivesse sido condenado, (não diretamente à cicuta), mas condenado ao exílio perpétuo ou à amputação de sua língua, e, caso negasse as acusações, apenado com a sua morte pela cicuta.

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