Os passos que até há pouco ecoavam pelas galerias, silenciam. A postos, no átrio, no refúgio da consciência os iniciados. Despem-se todos ali, de vaidades, orgulho, intolerância, de toda profana roupagem. A mente se concentra se aquieta; fundo ressoar de águas subterrâneas. O intelecto sereniza. Dulcíssimos, finíssimos sons de harpa. Harmonizase o espírito. Formase o cortejo de entrada. A inteligência é convocada. A luz da sabedoria emanada das sendas, montanhas e entranhas magnificentes do Divino. O sol da fraternidade, que perfuma o dia com seus raios vivificantes, inocula de vida e coreografias todo o santuário. Uma só energia – mística, universal sinergia – enlaça todo o corpo templário. O equilíbrio entre o lógico e o cósmico, o primor da razão e da emoção. Pórticos adentrados, transcendidos pilares e colunas a serem mística, simbolicamente trabalhados tronos cinzelados o burilar o próprio ser, o querer, o ousar, o saber, o calarse, o iluminarse. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ