A física da Imortalidade e o receio da morte é o tema mais procurado no mundo de hoje. Em termos atômicos, nossos átomos corporais, são, na realidade, imortais, pois nunca morrem, mas, transformam-se…
A procura da Imortalidade costuma ser discutida em vários contextos diferentes:
1) A procura por um remédio que desafia a morte e rejuvenesce;
2) A procura da imortalidade para o corpo físico com mecanismos de envelhecimento desativados;
3) A imortalidade como ressurreição do corpo físico ou corpo atemporal;
4) A imortalidade fora do corpo ou a procura espiritual da libertação.
A Acácia, a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a Imortalidade da Alma, a segurança, a clareza, e também a inocência ou a pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico.
Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas e a Acácia foi inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura. A Crença da imortalidade da alma tem sido considerada sempre como um dos dogmas mais fundamentais da Maçonaria. Os filósofos antigos não concebiam que poderia transformar-se a alma, quinto elemento, segundo os índios e os Egípcios, e declararam-na imortal.
Por que morremos? Por causa do avanço da entropia, o desgaste a que o nosso corpo se submete no processo da vida adulta…pesquisas sobre a criatividade mostram que o processamento inconsciente leva aos insights, que são os saltos quânticos das nossas visualizações mentais…todavia, mesmo que sejamos criativos com o nosso corpo, durante a evolução, a consciência opta a nos impor um limite último à duração da vida…

(A Física da Alma – Amit Goswami A explicação científica para a
reencarnação, a imortalidade e experiências de quase-morte. pg 247-267.)

POESIA

Colho esta luz solar à minha volta,

No meu prisma a disperso e recomponho:

Rumor de sete cores, silêncio branco.

Como flechas disparadas do seu arco,

do violeta ao vermelho percorremos

O inteiro espaço que aberto no suspiro

Se remata convulso em grito rouco.

Depois todo o rumor se reconverte

tornam as cores ao prisma que define

À luz solar de ti e ao silêncio”

José Saramago (1999), mostra conceitos de luz, ondas e partículas que fazem conexões
entre a poesia e a ciência

 

Assim se analisa os fenômenos da difração, refração, interferência, contextualização, em termos históricos e sociológicos e mais: surge a radiação do corpo negro, o efeito fotoelétrico, a polêmica da natureza ondulatória e corpuscular das partículas: essa é a evolução da teoria atômica:

“Os corpúsculos e as ondas

são a mesma realidade

Assim sendo, tu já sondas

o começo de uma idade.

(Perscrutar certos segredos

que a natureza escondera

é fundamento dos medos

do frio que nos espera)…”

Eugênio Lisboa (Lisboa, 2001)
Poema: “Bohr”

 

POESIA

Imortalidade

Do coração do mestre
exala o elixir da vida eterna.
Banha-me, indestrutível animal,
dilata-me a alma
e me faz imortal.
Acolha-me nessa tua luz,
símbolo da sabedoria,
guia-me pela estrada vazia,
prepara-me entre a espada e a cruz,
revela-me tua magia,
imortalidade arredia.
Atrás do espírito e da alma
que conhecimento haveria?

As leis da física romântica,
miragem, a semântica noturna,
e a estrela-guia, quântica…
Arremessadas ao tempo
fórmulas que desafiam a vaidade.
Esquivo, atravesso, exploro
e emito um grito de personalidade.
É preciso aprender a morrer aonde habitas,
sinistra imortalidade!

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