Meus queridos Irmãos, em 01 de maio comemora-se, simbolicamente, o dia do trabalhador e/ou do trabalho. A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente à redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Nessa manifestação, houve confronto com policiais, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores.A partir desse movimento, vários outros nasceram e contribuíram para que os trabalhadores de todo o mundo conquistassem uma série de direitos e, em alguns países, tais direitos ganharam códigos de trabalho bem como sancionados por Constituições.A ideia principal foi alcançada, qual seja, estabelecer regras mínimas de boa convivência entre o Trabalhador e o seu Empregador. Não convém neste momento instaurar qualquer discussão técnica sobre sua aplicabilidade prática, seja no campo da ciência jurídica, social, médica ou qualquer outra. Naquele momento, o sentimento de dignidade do trabalhador foi reestabelecido. Como de costume o que é inerente ao maçom questiono: “Qual é a reflexão que devemos fazer sobre ‘O dia do Trabalhador’ e o nosso papel enquanto trabalhador/operário/obreiro para a construção do templo social?”Nosso ritual traz a definição de Maçonaria como sendo uma associação de homens sábios e virtuosos que se consideram Irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros na prática das virtudes trabalhadas em seus rituais. Embora imperfeitas essas definições, nos dá a convicção de que a Ordem Maçônica foi sempre, e deve continuar a ser, a união consciente de homens inteligentes, virtuosos, desinteressados, generosos e devotados. É através da união dessas pessoas virtuosas que proporcionará o esclarecimento dos homens e prepará-los para a emancipação progressiva e pacífica da humanidade. Conveniente trazer nesse contexto parte do ritual onde cita que uma das funções da Maçonaria é tornar feliz a humanidade.Prima facie, convém esclarecer o porquê do uso da imagem do templo de Salomão na sua forma original e o templo Maçônico no início deste artigo. Inevitável denotar que ambos trazem uma simetria de beleza e transmitem o sentimento de credibilidade face ao respeito que os seus construtores e “proprietários” representam. Naquela oportunidade/época, Salomão foi reconhecido como um sábio cujas manifestações eram respeitadas e seguidas pelo povo, a uma, pelas suas condutas reconhecidas como morais, a duas, pelas palavras usadas com inteligência e sabedoria. Pergunta-se: Salomão já nasceu sabendo disso? Resposta: evidentemente que não. A afirmação seria pretenciosa caso não tivesse uma justificativa plausível. Nessa esteira, traz-se nesse contexto o que DAVI, seu Pai, lhe disse em seu leito de morte, conforme descrito em Reis,1:5-7, in verbis:“Estou para seguir o caminho de toda a terra. Por isso, seja forte e seja homem. Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige: ande nos seus caminhos e obedeça aos seus decretos, aos seus mandamentos, às suas ordenanças e aos seus testemunhos, conforme se acham escritos na Lei de Moisés; assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde quer que for, e o Senhor manterá a promessa que me fez: ‘Se os seus descendentes cuidarem de sua conduta, e se me seguirem fielmente de todo o coração e de toda a alma, você jamais ficará sem descendente no trono de Israel. Você sabe muito bem o que Joabe, filho de Zeruia, me fez; o que fez com os dois comandantes dos exércitos de Israel, Abner, filho de Ner, e Amasa, filho de Jéter. Ele os matou, derramando sangue em tempos de paz; agiu como se estivesse em guerra, e com aquele sangue manchou o seu cinto e as suas sandálias. Proceda com a sabedoria que você tem, e não o deixe envelhecer e descer em paz à sepultura”.Não raro, nos colocamos ou somos vistos como os moradores do “novo templo de Salomão”, doravante representado por nossos templos. Apesar de desnecessário, consigno que o local onde tem assento o Venerável Mestre é chamado de “Trono de Salomão”. Mas também confesso que seria muita ousadia do Maçom se auto intitular como o sucessor desse trono, no máximo, poderia se intitular como um mero Aprendiz que busca, a todo tempo, agir com sabedoria tal como fazia o Rei Salomão. Nesse sentido, podemos ser chamados e principalmente cobrados a agir de acordo como fazia Salomão, ou seja, com sabedoria. Meus Irmãos, sou portador de uma desafiadora notícia: A humanidade espera dos maçons um alento para suas dores assim como esperava de Salomão. Como imperfeitos que somos, mormente podemos justificar nossa eventual omissão ou falha asseverando que Salomão recebeu as instruções do seu Pai, Davi, e nós não recebemos. No entanto, ouso discordar, pois fomos e somos orientados diariamente pela nossa Mãe Maçonaria por meio dos ensinamentos que nos traz em seus rituais, alegorias e simbolismo. Talvez o questionamento feito no início do artigo ainda persista:“Qual é a reflexão que devemos fazer sobre ‘O dia do Trabalhador’ e o nosso papel enquanto trabalhador/operário/obreiro para a construção do templo social?.Que tipo de trabalho devemos desenvolver ? ”. O movimento que consolidou o dia do trabalho e do trabalhador buscava a harmonização da relação empregatícia entre patrão e empregado, e para que isso acontecesse de forma harmônica, ambos tiveram que agir com sabedoria. E por falar em relação de trabalho, trago aqui a lição poética deixada por Vinícius de Moraes sobre o trabalhador na poesia batizada de “O operário em construção”, senão vejamos:O maçomé um pensador e usa as alegorias do ritual para poder interpretar seus ensinamentos. Os Maçons reúnem-se nos templos na busca de soluções ideológicas para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros; glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade. Como diria o patrono da Ordem em João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”O maçom é um ser de livre pensar, mas deve ter bons costumes. “(…)Era ele que erguia casas, onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas ele subia com as casas que lhe brotavam na mão.Mas tudo desconhecia de sua grande missão. Não sabia, por exemplo, que a casa de um homem é um templo, um templo sem religião. Como tampouco sabia que a casa que ele fazia, sendo a sua liberdade, era a sua escravidão. (…)Mas ele desconhecia esse fato extraordinário, que o operário faz a coisa e a coisa faz o operário. (…)Notou que sua marmita era o prato do patrão. Que sua cerveja preta era o whisky do patrão. Que seu macacão de zuarte era o terno do patrão. Que o casebre onde morava era a mansão do patrão. Que seus dois pés andarilhos eram as rodas do patrão. Que a dureza do seu dia era a noite do patrão. Que sua imensa fadiga era a amiga do patrão.E o operário disse: NÃO! E o operário fez-se forte na resolução. (…)Por fim o patrão oferece tudo o que tinha para corromper o operário em sua convicção para que este deixasse de fazer o que é certo, e o operário resiste mais uma vez dizendo: NÃO!Mais uma vez, o questionamento vem a nossa cabeça: “O que tem a ver o maçomcom o operário de Vinícius de Moraes?”. Respondo com uma reflexão em forma de pergunta: Qual é a construção social que estamos fazendo nos dias de hoje? O maçom é um pensador e usa as alegorias do ritual para poder interpretar seus ensinamentos. Os Maçons reúnem-se nos templos na busca de soluções ideológicas para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros; glorificar o Direito, a Justiça e a Verdade. Como diria o patrono da Ordem em João 8:32: “ E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”O Maçom é um ser de livre pensar, mas deve ter manter bons costumes.Infelizmente venho acompanhando várias discussões entre Irmãos em grupos sociais, seja nos“whatsapp”, roda de amigos, dentre outros, onde muitos apresentam suas verdades absolutas e, muitas vezes, sem a devida reflexão inerente ao maçom, sem qualquer criticidade. Em alguns momentos percebo a defesa de conceitos políticos e figuras políticas, o que é pior, sem medir consequências e até mesmo com certo fanatismo, o que é combatido em nosso ritual. Nos assusta perceber que alguns Irmãos nos mostra a malfadada fé cega.A esperança está exatamente na conduta realizada pelo operário de Vinícius de Moraes, e que o maçom consiga dizer NÃO.Dizer NÃO ao FANATISMO, a IGNORÂNCIA, ao PRECONCEITO e ao ERRO. Esta imagem passa a impressão que o homem Maçom faz seu desbaste sem a devida ordem intelectual, pois usa tão somente a força sem o devido acompanhamento do estudo que lhe traz a sabedoria e consequente razão consciente.Deixa a impressão que luta sem a devida consciência do motivo que o faz lutar, ou seja, simplesmente ataca sem saber quem, o que e onde está o “INIMIGO” a ser combatido. A Maçonaria é uma instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito à autoridade e a crença de cada um. Para que possamos executar nossa finalidade de forma plena é preciso utilizar a sabedoria de Salomão, a uma para poder ter a melhor resolução dos conflitos postos a nossa frente para resolver, a duas, para que àqueles que sofrem possam encontrar em nós um alento, conforto e segurança, e para tanto, devemos ter saúde mental para poder ser instrumento de paz, concórdia e união da sociedade.A comparação feita entre o maçom e o operário de Vinícius de Moraes está simplesmente na liberdade consciente que este teve, com o uso da sabedoria, independência intelectual e política, a coragem em dizer NÃO! ao seu opressor, mesmo este lhe oferecendo vantagens.Naquele momento o operário representou quase um S.O.S. dos empregados, noutro passo, esperamos que os maçons possam ser o SSS da sociedade. A intenção é de que sejamos agentes transformadores da construção social que precisa ser feita. Devemos ser o exemplo a ser seguindo por ter SAÚDE mental para poder tratar nossa sociedade doente, usando a sabedoria recebida em nossos estudos diários como ferramenta, através do conhecimento consciente para oportunizar a sociedade a devida segurança que tanto precisa neste momento.Ipso facto, peço aos maçons de toda face da terra SAÚDE SABEDORIA & SEGURANÇA. Enfim, que sejamos a luz no fim do túnel que a sociedade precisa neste momento, sob pena de vermos nossos templos, serem destruídos, assim como o Templo do Rei Salomão foi e fracassarmos em nossa missão. Autor: Ir.:Pedro Paulo Peixoto da Silva M.:M.:ARLS João Bismark Nº 39Ex- Gr.:Secr.: da Juventude da GLEMT – MTSenior DeMolay do Cap. Marechal Rondon Nº 106Or.: de Várzea Grande • GLEMT MT ANÚNCIO O QUE É NECESSARIO PARA SE TORNAR UM FRANQUEADO LUTOPAX? O empreendimento funerário e de planos assistenciais necessitam de dois tipos de licenças, pois não se pode vender planos assistenciais atrelados a funerária . Entenda que a LutoPax não comercializa planos de saúde, pois para isso é necessário ter um registro de operadora de plano de saúde(ANS).O plano assistencial é outro tipo de modalidade na qual a nossa assessoria informa detalhadamente os melhores caminhos ao franqueado.