O Templo maçônico é um lugar sagrado e cujas boas vibrações não podem ser interrompidas por quaisquer motivos. Desde a entrada no Templo até o início dos trabalhos, a sintonia e a harmonia entre os Irmãos deve ser imperativamente mantida, para que a Loja funcione regularmente com a devida ordem.

É importante que os Irmãos se conscientizem de que a postura em Loja é algo não somente moral, como também obrigação que decorre dos regulamentos maçônicos de todos os Ritos, sem o que os trabalhos não lograrão desenvolver-se com a devida proficiência.

Quebrar a harmonia da Loja com posturas inadequadas é falta de decoro que não pode ser tolerada em nosso ambiente, pois tudo na Sublime Ordem guarda a necessária hierarquia à justa e perfeita conclusão dos trabalhos. Diálogos paralelos, gracejos e, inclusive, observações a Irmãos são condutas não só inapropriadas como vedadas em qualquer Loja Maçônica.

Na abertura ritualística do R.:E.:A.:A.:, há uma advertência feita pelo V.:M de que “a nenhum Ir é permitido falar ou passar de uma para outra coluna, sem obter permissão, nem ocupar-se de assuntos proibidos pelas nossas Leis”. Muitos Irmãos, infelizmente, ocupam-se em Loja de assuntos proibidos pelas leis maçônicas, inclusive assuntos profanos.

Segundo o Ritual do Aprendiz Maçom do GOEMT, cabe aos Irmãos 1º e 2º Diáconos fiscalizar o silêncio dentro de Loja, não admitindo qualquer conversa paralela entre os Irmãos, podendo, para tanto, advertir o Irmão que não guarda o devido respeito a essa observação, mostrando ao VM e aos VVig qualquer atitude inconveniente daqueles (Ritual 2017, p. 138).

Portanto, é vedado a qualquer Irmão, dentro de Loja, perturbar a sessão com comentários ou observações de qualquer índole, quando não autorizado para tanto e quando fora do escopo do momento da sessão. Apenas quando da Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Particular é que poderão os Irmãos se manifestarem, à exceção de assuntos já tratados na Ordem do Dia. Mesmo nesse momento é preciso ter o cuidado de saber se a sua manifestação será ou não pertinente para a respectiva sessão e se o assunto versado tem relevância para a assembleia de maçons presentes.

Os Irmãos não revestidos de poderes especiais não poderão ser censores de outros Irmãos dentro de Loja, devendo abster-se de fazer qualquer tipo de observação quando os trabalhos já se iniciaram. Se algum Irmão perceber um movimento ou sinal equivocado de outro Irmão, poderá, em outro momento, sugerir a correção do que entendeu equivocado, jamais o fazendo dentro de Loja. Ademais, o que a percepção de um Irmão pode entender por incorreto, às vezes não passa incólume ao crivo da Loja como um todo, que é um corpo orgânico que tem vida própria, distinta da dos seus membros, reagindo muitas vezes às posturas inconvenientes de Irmãos.

Mesmo sendo ex-Venerável ou autoridade maçônica, não cabe a um Irmão turbar a harmonia em Loja com comentários durante a sessão, mesmo que for para corrigir postura ou sinal de outro Irmão, pois não revestido de poderes especiais para tanto. A Oficina tem a sua condução exercida pelo V.:M.: e a ele cabe abrir a Loja, dirigi-la nos seus trabalhos e esclarecê-la com as suas Luzes.

Todo Obreiro deve ter postura condizente com a sua condição de maçom, tomando assento elegantemente e portando-se com respeito e atenção aos trabalhos praticados na Loja. Apenas quando a ritualística for suspensa será permitido aos Irmãos transitarem livremente dentro do Templo e falarem à vontade. Contudo, mesmo em casos tais deverão os Irmãos manter a devida disciplina e ordem, pois, estando dentro do Templo, tudo deve ser conduzido aos influxos da moral e da razão.

“Todo obreiro
deve ter postura
condizente com a sua
condição de maçom”

Também o uso de telefones celulares dentro de Loja tem sido uma constante que deve ser proibida nas Oficinas, salvo, evidentemente, em casos excepcionais de emergência (v.g., atendimento a um chamado familiar urgente). É perceptível que Irmãos dos mais variados graus têm se utilizado, inclusive, de redes sociais dentro de Loja, o que conota completo desrespeito para com a sessão em andamento, devendo ser imediatamente reprimido pelos Irmãos 1º e 2º Diáconos, pois conversas em redes sociais também são “conversas paralelas”, com o agravante terrível de um dos interlocutores estar fora de Loja, no mundo Profano.

É dever de toda Loja Maçônica trabalhar nos Irmãos uma postura uniforme, coerente, escorreita e elegante, para que os Obreiros interessados na boa condução dos trabalhos sintam-se prestigiados e entusiasmados com a atividade que ali empreendem.

Qualquer atividade paralela ou não permitida retira a sintonia e as boas vibrações da Loja, causando graves prejuízos à sessão e à instrução do dia, devendo, por isso, ser repreendida. Toda tolerância tem os seus devidos limites, que vêm expressos nos regulamentos maçônicos de todos os Ritos. No REAA, quando o VM indaga ao 1º Vig.: sobre para que os Irmãos estão reunidos no Templo, aquele lhe responde: “Para combater o despotismo, as tiranias, os preconceitos, as injustiças, a ignorância e os erros…”.

Perceba-se que os Irmãos se reúnem no Templo para “combater” (ou seja, lutar contra) a “ignorância e os erros”. Este, portanto, é um limite da tolerância, pois não se tolera a quebra de postura em Loja quando um Irmão faz comentários paralelos, utiliza o telefone celular (especialmente para fins profanos) ou chama a atenção de Irmão em momento inoportuno.

As nossas Oficinas terão trabalhos mais proveitosos e colunas mais fortalecidas quando o respeito e a ordem em Loja forem exigências intransponíveis para a realização de toda e qualquer sessão.

Autor: Ir.:Valerio de Oliveira Mazzuoli
ARLS Conquista e Integração Nº 8
Or.: de Cuiabá • GOEMT -MT

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