Templo em geral, é o nome atribuído ao local das reuniões dos membros de instituições iniciáticas, neste evento discorro sobre a maçonaria.

A princípio é constituido por símbolos e alegorias, com configurações diferentes a cada grau em que as cerimonias / reuniões são ministradas, a “exemplo” temos os painéis alegóricos utilizados nos três graus (aprendiz, companheiro e mestre, também denominado simbolismo).

Outrora, na falta de um local apropriado, realizava-se a reunião onde fosse possível, sendo a configuração do painel feita através de um desenho de giz, no solo e, era apagado ao final.

TEMPLO MAÇÔNICO – É o local onde se reúnem as Lojas para as sessões / reuniões com abertura ritualística a priori para os três graus simbólicos.

CURIOSIDADE – Segundo Castellani o primeiro Templo, o da Grande Loja de Londres, foi inaugurado em 1776.

Segundo Boucher, o Templo:
“é a realização material do painel da Loja. Simbolicamente, é orientado como as igrejas: a entrada no ocidente, o sólio do Venerável no oriente, o lado direito ao meio-dia e o lado esquerdo no setentrião”.

A maçonaria também, versa sobre o simbolismo do Templo Humano:
“que é um templo espiritual, edificado no coração e na mente do maçom, isto é, no seu corpo e na sua alma, para recolhimento do Bem, do Amor Fraternal, da Beneficência e da Concórdia”.

Encontramos e apontamos os registros:
Em João, II, 18-21: “… Destruí este templo e em três dias eu o construirei de novo…”, adiante o evangelista esclarece: “Ele dizia isto a respeito do templo de seu corpo”;

Em Coríntios, III, 16-17: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus – que sois vós – é sagrado”.

PARTE HISTÓRICA
Com referência ao Templo Maçônico abrigar-se diversas informações sobre dados arquitetônicos do Templo em que Salomão mandou erigir em Jerusalém, na colina do Monte Moriah, citado na Bíblia, que marca a história do passado / presente como elementos para ensinamentos do simbolismo.

Remonta Maçonicamente como um Templo apenas característico a uma imagem representativa do Universo, com suas mirabolantes maravilhas -, que por ocasiões são trazidas para ensinamentos nas Lojas Maçônicas (autor).

Acercar-se sobre o Templo Santo (1º Templo) que em sua história foi destruído pelo exército de Nabucodonosor, no ano décimo-primeiro do reinado de Sedécias, que foi o 21º rei da raça de David.

Encontramos ricas referências dos fatos no arcabouço dos graus Filosóficos do REAA -, quando marca a história da construção, bem como, a descrição detalhada do Templo de Salomão – citado no Livro dos Reis – “1 REIS, VI, 1 a 15”.

A classificamos como maçonaria salomônica os graus atribuídos ao Rei Salomão, ou relacionados com a construção do Templo de Jerusalém, bem como as colunas salomônicas que são as duas situadas à entrada do Templo (B e J).
Segundo o Dicionário de Termos Maçonicos “José Castelani”:

“O Templo de Jerusalém – é, como para os Templários, o símbolo das obras perfeitas dedicadas a Deus. Com importância para os maçons, por ter sido tomado como modelo para a ereção e decoração dos templos maçônicos -, (embora não tenha sido totalmente copiado, pois nem tudo, no templo maçônico, tem correspondência no templo hebraico).

Saibamos que o percursor do Templo de Jerusalém foi o Tabernáculo -, em hebraico SUKA = TENDA.

Quem foi Salomão?
“nono filho de Davi, com Betsabéa foi o terceiro rei do povo hebreu, tendo sucedido a seu pai. Governou por cerca de 40 anos, seu governo constitui-se num período de paz, de trabalho e prosperidade para Israel”.

Sua sabedoria tornou-se lendária em todo o Oriente, pois elevou à glória a monarquia israelita e construiu o Templo de Jerusalém. Edificou as muralhas da cidade e ampliou o cultivo das artes e das ciências. Seu nome acha-se ligado à ritualística maçônica, através de inúmeras lendas, e dos Graus Filosóficos do REAA, e do Rito de Misraim, entre outros.

Seu nome, de shalomon, de shalôm, significa “Paz, Pacífico, Santidade”.

Registramos que o segundo Templo de Zorobabel ou Zerubabel tinha o dobro das dimensões do primeiro Templo.

Afirma-se em relato bíblico que esta construção levou vinte e um anos devido à oposição dos samaritanos, ressentidos com os judeus desde a divisão do reino, cerca do ano 976 a.C.

CONCLUSÃO
O trabalho apresentado está classificado como um diminuto resumo, ao tema, a que se alvitre despontar, existem robustas literaturas disponíveis para estudar e elaborar pesquisar para belos trabalhos, aonde este fica sendo uma introdução apenas, assim dito, demando compreensão dos maravilhosos irmãos espaços pelo nosso amado país “Brasil”.

BIBLIOGRAFIA:

  • CASTELLANI, José. Dicionário de Termos Maçônicos. Ed. Trolha 1ª
    ed. 1989. Londrina PR;
    152 páginas.
  • BÍBLIA SAGRADA. Tradução Pe. Antônio Pereira de Figueiredo.
    Edelbra. Erechim RS;
  • BOUCHER Julles. A Simbólica Maçonaria. Editora Pensamento SP;
  • ARQUIVO’S DO AUTOR [… com leitura’s: Prumo, Trolha & Astréa].

Autor: Ir.:José Amâncio de Lima
Ex-Ven.: Mestr.: da ARLS Estrela de Davi II Nº 242
AMML – Academia Mineira Maçônica de Letras
Grande Inspetor Litúrgica da 1ª e 8ª RL MG
Loja Maç. Pesquisa Quatuor Coronati “Pedro Campo de Miranda”, Fundador
Or.: de Belo Horizonte • GLMMG – CMSB – MG

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