Abóbada de Aço, também conhecida como “Abóbada de Espadas” é, no Rito Escocês Antigo e Aceito, a fileira (cobertura) de honra formada por uma série de espadas erguidas e cruzadas sobre a cabeça de um dignitário, acompanhado de palmas e/ou “malhetes batendo”, quando de sua entrada no Templo Maçônico, para participar de uma Loja. Esse costume não é de origem maçônica. Foi introduzido no século XVIII, imitando cerimonial de certas Ordens nobres militares da Cavalaria. O seu caráter militar inspira-se no costume, quando do casamento de um oficial, de formar uma Abóbada de espadas acima do casal na saída da igreja (Alec Mellor). A “Abóbada de Aço” tem um simbolismo eloquente. Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan). Devo lembrar, como complementação, que o Pavilhão Nacional é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica, mas não devemos, jamais, formar a Abóbada de Aço. A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em todas as Sessões Magnas. (Art. 1º – Dec. nº 0084 de 19/11/97 – GOB) e, portanto, devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação. O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta autoridade Maçônica presente à Sessão. Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral. De acordo com RGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão composta de 13 (treze) IIr∴MM∴MM∴, armados de Espadas e munidos de Estrelas (vide pílula nº112), e de uma Guarda de Honra, munida de Espadas, de três membros. Estando tudo devidamente preparado, o M∴CCer∴ faz com que primeiramente entre a Comissão de treze membros, em fila dupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, à Ordem (espada no punho direito, na altura da cintura, ponta para cima), e Estrela na mão esquerda. Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de recepção ao Pavilhão, deverá fazer “Continência com a Espada” para a passagem da Bandeira. Essa continência é feita apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo, formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço direito, voltando o olhar para a Bandeira. Após o término do Hino Nacional, o Porta Bandeira, sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marcha com sua guarda. A Comissão de treze membros deverá acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último membro, todos ao mesmo tempo, volta à Ordem com a espada. Leave a ReplyYour email address will not be published.CommentName* Email* Website Salvar meus dados neste navegador para a próxima vez que eu comentar. Δ